A culpa é sempre da imprensa. Este é o argumento usado quando homens públicos se veem envolvidos numa disputa polêmica. Principalmente quando a opinião pública não se mostra muito favorável aos métodos e decisões usadas por esses homens públicos. Veja o caso do presidente do TJ de São Paulo, Ivan Sartori. Os magistrados paulistas deram o pontapé inicial no confronto com a corregedora do CNJ, Eliana Calmon, acusando a ministra de perseguição e de fazer investigações clandestinas de juízes e servidores. A briga chegou ao STF, que acabou barrando parte da investigação do CNJ. Ontem, Sartori atribuiu à imprensa parte da culpa pelos desentendimentos entre o Judiciário e a corregedoria do CNJ.
Para pensar...
"A imagem que a sociedade tem do parlamentar é de que ele trabalha de terça a quinta. Na realidade, ele trabalha sete dias, porque quando não está em Brasília, está na base. Como também [pensam que] só se trabalha quando se está no plenário. O plenário é onde menos se trabalha porque o trabalho efetivo, de discussão e elaboração [dos projetos], acontece nas comissões."
Flexa Ribeiro, senador (PSDB-PA) e ouvidor do Senado.
CPI dos Combustíveis
Os vereadores João do Suco e Emerson Prado, ambos do PSDB, devem apresentar um pedido de abertura de CPI para investigar os postos de gasolina que cometeram adulteração de combustíveis em Curitiba. Segundo Prado, todas as assinaturas necessárias já foram coletadas e a CPI será oficializada já na primeira sessão de 2012. Entretanto, a oposição não gostou da ideia. Líder do bloco, o vereador Algaci Túlio (PMDB) enxerga na criação da CPI uma manobra para evitar outras CPIs que seriam propostas pelos oposicionistas, que visavam investigar o ICI e a Consilux. Para Túlio, esse assunto é de alçada estadual e deveria ser discutido na Assembleia.
O grande irmão
Em tempos de BBB de volta à tela da TV Globo, a Câmara dos Deputados analisa um projeto que pretende proibir a exibição de imagens que atentem contra a dignidade humana em realities shows. Se a proposta avançar no Congresso e virar lei, a fiscalização terá muito trabalho pela frente, já que esse tipo de programa cresce na programação televisiva brasileira. O projeto prevê multa de até R$ 50 mil pro infração.
Pinga-fogo
"Essa é uma homenagem estabelecida ao longo dos anos. É a cidade de São Paulo e não um partido ou uma gestão [que prestam a homenagem]."
Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo e presidente do PSD, negando o interesse eleitoral na homenagem que fará no dia 25 de janeiro à presidente Dilma Rousseff e ao governador paulista, Geraldo Alckmin.
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Colaborou: Chico Marés.
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