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Rosane Ferreira (PV), deputada federal | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Rosane Ferreira (PV), deputada federal| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Conversa afiada

Rosane Ferreira (PV), deputada federal e pré-candidata ao governo do Paraná

Do que depende a definição se a senhora disputará ou não o governo do estado?

Depende única e exclusivamente da minha decisão pessoal. Estou candidata porque quando me elegi deputada estadual, em 2006, e federal, em 2010, o partido tinha chapa completa, com candidato ao governo e ao Senado. Além disso, por princípio, sou contra a reeleição. Mas presido o PV no Paraná e não há como eu ficar de fora do processo eleitoral, e não devolver o que o partido já fez por mim.

Que temas a senhora traria para a campanha?

Estou candidata porque acredito na possibilidade de construir partidos políticos no Brasil. Também acho que 2014 será um momento bom de discutir uma política diferente para o estado. Precisamos discutir segurança, saneamento básico, o aparelhamento das instituições, como a Sanepar. Se você andar num raio de 30 quilômetros no entorno de Curitiba, vai encontrar situações como a de Doutor Ulysses, com o pior IDH do estado. Não é possível que se governe desta forma.

Mas como a senhora pretende se fazer competitiva sem o apoio de outros partidos?

Se, nesse debate, eu servir para que o eleitor chegue mais consciente em outubro, já vai ter valido o sacrifício. É claro que não estou à espera de um milagre, tenho os pés muito plantados no chão. Existem tendências, conjunturas. Temos 1 minuto de televisão e R$ 200 mil de fundo partidário. É difícil enfrentar com chance de ganhar, mas faremos uma campanha bonita. Poderemos pautar e comprometer os outros candidatos.

Pinga-fogo

"O termo só foi recebido pelo ministério depois de profunda avaliação técnica que passa por vários órgãos, não só do Ministério da Saúde. Precisa ver a avaliação técnica completa."

Alexandre Padilha (PT), ex-ministro da Saúde e pré-candidato ao governo de São Paulo, ao comentar a assinatura do termo de parceria que envolvia o laboratório Labogen, acusado pela PF de ter sido usado pelo doleiro Alberto Youssef em remessas ilegais de dinheiro para o exterior. O petista reafirmou que o contrato não foi fechado e que não houve repasse de recursos à empresa.

  • Alexandre Padilha (PT), ex-ministro da Saúde

Lento por natureza, o Judiciário brasileiro ainda não regulamentou em âmbito interno a Lei de Acesso à Informação, em vigor há dois anos. Nas próximas semanas, um grupo de trabalho do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), "formado para examinar a necessidade de regulamentação" da lei, deve concluir uma resolução e uma instrução normativa interna nesse sentido. Depois disso, os textos deverão ser submetidos ao plenário do conselho. "A finalidade é conferir tratamento uniforme à questão do acesso à informação no Judiciário", disse o conselheiro Saulo Casali Bahia, que faz parte do grupo de trabalho. Para a elaboração dos textos, o CNJ afirma ter observado a experiência de outros órgãos que já regulamentaram a matéria, como o Tribunal de Contas da União, o Conselho Nacional do Ministério Público e o Ministério Público Federal.

Greve à vista

O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) deve enfrentar uma greve a partir do próximo dia 14 por conta da crise que, segundo os servidores, é "sem precedentes". A principal alegação sindical é de que o Iapar sofre um achatamento salarial geral. Após negociações no ano passado, o órgão obteve do governo do estado um acréscimo de R$ 11 milhões no orçamento de 2014. No entanto, esses repasses ainda não foram feitos. O Executivo prometeu atender às reivindicações da categoria até 12 de maio.

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