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Henrique Eduardo Alves, o presidente da Câmara | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Henrique Eduardo Alves, o presidente da Câmara| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
  • Abelardo Lupion, deputado federal

Em conversa com representantes de movimentos que tomam as ruas do país, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN, foto), se comprometeu ontem a trabalhar para "enterrar" o projeto conhecido como "cura gay". Essa é uma das principais demandas dos protestos que ocorrem em vários estados. No encontro, Eduardo Alves afirmou que a derrubada do projeto que permite aos psicólogos oferecer tratamento para a homossexualidade não depende dele, mas que vai movimentar a Casa nesse sentido. Alguns líderes estão recolhendo assinaturas para levar o projeto diretamente para votação em plenário. O presidente da Câmara, no entanto, explicou que não pode assumir o compromisso de tirar Marco Feliciano (PSC-SP) do comando da Comissão de Direitos Humanos nem pressionar para que as representações contra ele por quebra de decoro parlamentar sejam aceleradas na Casa.

Aliás...

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), já iniciou um corpo a corpo para evitar que o projeto conhecido como "cura gay" seja votado diretamente pelo plenário. Em conversa com parlamentares, eles se mostrou preocupado com a manobra para evitar que o projeto que permite aos psicólogos oferecem tratamento a homossexualidade não passe por votações nas comissões de Seguridade Social e Constituição e Justiça.

Enfermagem

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai fiscalizar convênios, licitações e demais gastos do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nos últimos cinco anos. O pedido foi feito pelas deputadas federais Rosane Ferreira (PV-PR) e Carmen Zanotto (PPS-SC). Em 2005, a Operação Predador, deflagrada pela Polícia Federal em seis estados, resultou na prisão de 17 pessoas acusadas de desviar dinheiro da entidade, entre elas o então presidente do Cofen, Gilberto Linhares.

Ezequias 1

O decreto de nomeação de Ezequias Moreira para o cargo de secretário especial do Cerimonial e Relações Internacionais foi publicado apenas ontem no site do governo do estado – depois que a Gazeta do Povo revelou a contratação. A publicação acontece sete dias depois que o governador Beto Richa (PSDB) assinou a nomeação, que até então constava apenas no Diário Oficial do Executivo.

Ezequias 2

Estava prevista para hoje à tarde a audiência na 5ª Vara Criminal de Curitiba do processo criminal que Ezequias Moreira responde na Justiça por desvio de recurso público. A audiência não deve ocorrer porque agora, como secretário de estado, Ezequias tem prerrogativa de foro e só pode ser julgado e processado pelo Tribunal de Justiça do Paraná. A defesa de Ezequias já apresentou pedido para que o processo seja levado ao TJ.

Saneamento estadual

A Assembleia Legislativa aprovou ontem, em primeira discussão, projeto que autoriza o governo do Paraná a emprestar R$ 184,7 milhões da Caixa Econômica Federal, na linha de crédito prevista no PAC do Saneamento. A intenção do Executivo é investir os recursos em drenagem na região metropolitana de Curitiba a fim de conter as constantes cheias. A operação se soma a uma lista de empréstimos nacionais e internacionais já pleiteados pelo estado, que passam dos R$ 3,5 bilhões.

Pinga-fogo

"Houve uma pressão enorme e o plenário se acovardou."

Abelardo Lupion (DEM-PR), deputado federal e único da bancada paranaense a votar favoravelmente à PEC 37.

Colaboraram: Antonio Senkovski, Eloá Cruz, Euclides Lucas Garcia, Guilherme Voitch e Karlos Kohlbach.

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