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Primeira vereadora de Curitiba, Maria Olimpia Carneiro Mochel (PST) | Câmara Municipal de Curitiba/ Divulgação
Primeira vereadora de Curitiba, Maria Olimpia Carneiro Mochel (PST)| Foto: Câmara Municipal de Curitiba/ Divulgação
  • Rui Falcão, presidente nacional do PT

A Câmara Municipal de Curitiba homenageou em seu site a primeira vereadora de Curitiba, Maria Olimpia Carneiro Mochel (foto). Ela foi eleita em 15 de novembro de 1947, com 436 votos, pelo Partido Social Trabalhista (PST). Maria Olimpia tinha apenas 21 anos quando tomou posse. Ela era casada com Joaquim Mochel, um militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), e ganhou notoriedade ao criticar as condições de trabalho na Fábrica de Viaturas Hipomóveis de Curitiba, de onde foi despedida antes de lançar sua candidatura. Seu mandato foi marcado por duras críticas ao prefeito da época, Lineu Ferreira do Amaral, que ela dizia "beneficiar somente os grã-finos". Mais tarde, atuou no episódio conhecido como Levante de Porecatu, um dos mais duradouros movimentos de guerrilha rural da história brasileira, prestando auxílio jurídico, escolar e de saúde aos colonos. Em 1957, Maria Olimpia e o marido se mudaram para o Maranhão, onde ela integrou a primeira turma do curso de medicina da Universidade Federal do Maranhão. Especializou-se na área de psiquiatria, na qual atuou até o ano de 1995, e morreu em 25 de janeiro de 2008.

Pinga-fogo

A Câmara dos Deputados organizou uma programação para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Na terça-feira haverá um ato de apoio à inclusão no Hall da Taquigrafia. Também da terça, o programa Pró-Equidade de Gênero e Raça lança a publicação "Reflexões sobre Diversidade e Gênero". Na quarta, a bancada feminina se reúne com os vencedores da 2ª edição do Concurso de Curta Documentário sobre a Lei Maria da Penha. Em seguida, será realizada a cerimônia de premiação da mostra. No dia 18 haverá a palestra "Mulheres e Cuidados Defensivos: o Krav Magá".

Ele insiste

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados rejeitou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal, mas o deputado paranaense Fernando Francischini (Solidariedade) ainda não desistiu da ideia. "Se mais de 90% da população é a favor da redução da maioridade penal, por que não fazê-la? A Constituição é feita para defender a população", diz Francischini, que preside uma frente de parlamentares em defesa da redução da maioridade penal para 16 anos.

Sem terreno

O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve proibição imposta à prefeitura de São Paulo de ceder imóvel avaliado em R$ 20 milhões ao Instituto Lula. O desembargador Borelli Thomaz rejeitou recurso da prefeitura contra liminar da primeira instância, de 10 de fevereiro, que acolheu ação civil proposta pelo Ministério Público. A cessão do imóvel foi aprovada por lei municipal na gestão Gilberto Kassab (PSD), em 2011.

Maluf

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), dividiu em duas a ação penal que investiga se o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) cometeu lavagem de dinheiro. Na mais alta corte do país ficou apenas a parte da apuração referente ao parlamentar, por ter direito ao foro privilegiado. O ministro transferiu para a Justiça de São Paulo a parte do processo que trata de outras dez pessoas – entre elas, quatro filhos de Maluf e a mulher dele. À exceção do deputado e da mulher dele, os demais acusados também respondem por formação de quadrilha.

Pinga-fogo

"Como político, acho que é um bom magistrado. Como magistrado, acho que é um bom político."

Rui Falcão, presidente nacional do PT, em crítica do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.

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