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João Arruda (PMDB) | Roberto Dziura Jr./  Gazeta do Povo/ Arquivo
João Arruda (PMDB)| Foto: Roberto Dziura Jr./ Gazeta do Povo/ Arquivo

Pinga-fogo

"Estou otimista, o Brasil precisa dessa mudança, é o que os brasileiros anseiam e quem representa a mudança nessa eleição é o Serra."

Beto Richa (PSDB), governador, em um ato falho pedindo votos para José Serra ao invés de Aécio Neves. Depois, Richa corrigiu sua fala, durante entrevista em Londrina. O registro foi feito pelo jornalista Fábio Silveira, do Jornal de Londrina.

  • Luiz Carlos Delazari

A "virada" na disputa interna pela candidatura própria do PMDB somada ao empate técnico com Beto Richa (PSDB) no Datafolha e outras pesquisas qualitativas favoráveis fizeram o senador Roberto Requião (PMDB) acreditar que era o favorito para vencer a eleição no Paraná. "Naquele momento [em agosto], Requião achou que estava eleito", diz o deputado federal João Arruda (PMDB, foto), sobrinho do senador. De acordo com pesquisa Datafolha divulgada em 15 de agosto, Richa tinha 39% das intenções de voto contra 33% de Requião (a margem de erro era de três pontos porcentuais). Ao final da disputa, o tucano venceu no primeiro turno com 55% dos votos válidos, mais que o dobro dos 27% de Requião. No começo da campanha, o senador também teve uma "vitória moral" intrapartidária, ao evitar que o PMDB se coligasse com o PSDB.

Aliás...

Arruda diz que a falta de recursos e uma "campanha competente" de Richa foram fundamentais para evitar que a tendência de vitória se concretizasse. "Eles [PSDB] se impuseram fazendo campanha, usando aliados fortes, como o Ratinho Júnior. Também fizeram um programa de tevê muito eficiente", declarou o deputado.

Apoio dos hermanos

O jornal argentino La Nación publicou ontem um editorial em apoio a Aécio Neves. Intitulado "Neves, uma esperança para o Brasil e para a região", o texto faz vários elogios a promessas do candidato.

Nem aí

Os eleitores paranaenses parecem não ter se incomodado muito com a aprovação do auxílio-moradia para juízes no Paraná. A proposta foi aprovada por 40 deputados estaduais no começo deste ano. Destes, 26 foram reeleitos em outubro. Ou seja: dois terços dos parlamentares foram reeleitos apesar de terem criado o custo extra para os cofres públicos.

Insatisfeitos

As votações desta semana na Câmara de Curitiba deixaram ainda mais clara a insatisfação crescente da base de apoio do prefeito Gustavo Fruet (PDT). Embora tenha maioria absoluta no Legislativo, com apoio de 36 dos 38 vereadores, muitas vezes Fruet tem tido apenas pouco mais de vinte votos para aprovar propostas. O líder do prefeito na Câmara, Pedro Paulo (PT), diz que a situação é normal e não preocupa.

Falecimento

O advogado Luiz Carlos Delazari (foto) faleceu ontem, aos 70 anos, vítima de um enfarte. Ele deixa três filhos e sua esposa, Aldaides Ferreira Delazari. Ele assumiu a Ouvidoria Geral da Corregedoria do Paraná em 2003, foi procurador-geral de Justiça do Paraná de 1992 a 1993, assessor para assuntos de segurança e justiça da prefeitura de Curitiba de 1986 a 1989, durante gestão de Roberto Requião (PMDB), e foi chefe de gabinete da Secretaria de Justiça durante o governo de José Richa, de 1973 a 1977. Como ouvidor do estado, em 2008, Delazari presidiu a Comissão especial de indenização a ex-presos políticos. O velório acontece hoje, das 8 às 17 horas, na Capela Vaticano, na sala diamante.

Colaboraram: André Gonçalves, Rogerio Galindo e Luan Galani.

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