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Saúde

ACM deixa hospital criticando aliados do governo

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) deixou na tarde desta quinta-feira o Instituto do Coração (Incor), onde estava internado há uma semana para se tratar de uma pneumonia, criticando a não aprovação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara e a escolha do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) para o Ministério da Integração Nacional. O senador retornou para Salvador, onde continuará o tratamento domiciliar, prometendo reassumir os trabalhos no Senado já na segunda-feira.

- Se a CPI do Apagão Aéreo não for feita na Câmara, vamos fazê-la no Senado. Os usuários do setor aéreo merecem uma resposta para tudo o que tem acontecido - disse ACM, para quem a internação com pneumonia "foi só um susto".

Sobre seu conterrâneo e desafeto deputado Geddel Vieira Lima, agora novo ministro da Integração Nacional, o senador não deixou se abater com seu debilitado estado de saúde e bateu forte.

- Acho que o Lula o convidou mais por seus muitos defeitos e poucas virtudes. Mas Lula tem o direito de escolher seus ministros, principalmente quando são iguais a ele.

ACM promete visitar presidente no Palácio do Planalto

No sábado, o senador recebeu a visita no Incor do presidente Lula, quando ainda se recuperava no hospital. Ele lembrou que seu desafeto foi inimigo do presidente durante seu primeiro mandato.

- Geddel passou quatro anos ofendendo o presidente Lula com palavras de baixo calão. Se eu fosse o Lula, não o nomearia, mas já que está nomeado espero que seja pelo menos bom para a Bahia e evite o projeto de transposição do Rio São Francisco - disse ACM, que no passado foi o autor de várias denúncias contra Geddel, chegando a fazer dossiês contra o novo ministro com o título "Geddel vai às compras", dizendo que o patrimônio do deputado e seus familiares era incompatível com seus rendimentos.

Apesar das críticas a Lula e seus aliados, ACM disse que quando voltar a Brasília vai retribuir a visita que o presidente lhe fez no Incor, visitando-o no Palácio do Planalto.

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