• Carregando...

Acusado pela Polícia Civil de São Paulo de mandar matar o deputado federal Carlos Willian (PTC-MG), o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG) compareceu ao Conselho de Ética da Câmara na tarde desta terça-feira para ser notificado sobre o processo por quebra de decoro parlamentar aberto pelo PTC contra ele. A relatora do caso será a deputada Solange Amaral (DEM-RJ).

Mário Oliveira disse que o objetivo de sua ida ao órgão foi acelerar o processo e tomar conhecimento de seu conteúdo. A representação baseia-se na acusação de que o parlamentar teria contratado pistoleiros para assassinar o deputado Carlos Willian. O crime só não teria se concretizado, segundo a polícia, porque Willian mudou sua rotina, ao pegar carona no avião da Presidência da República.

A suspeita contra Mário de Oliveira ocorreu após a prisão de Odair Silva, acusado de contratar o homem que mataria Carlos Willian. Em depoimento, Odair disse que seguia orientação do deputado do PSC.

Ao reafirmar sua inocência, Mário de Oliveira atribuiu as acusações a uma armação para desmoralizá-lo e informou que a estratégia de defesa só será montada após a análise dos documentos de acusação. Ele estava acompanhado de seu advogado, Itapuã Messias.

O presidente do conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), explicou que, a partir da notificação, Mário de Oliveira terá o prazo de cinco sessões do plenário da Câmara para apresentar a defesa prévia e também indicar até cinco testemunhas.

Segundo Izar, se o deputado apresentar a defesa até a próxima terça-feira, o conselho tentará marcar a primeira audiência desse processo ainda na próxima semana. Do contrário, a primeira audiência só ocorrerá em agosto, uma vez que o conselho não pode funcionar durante o recesso parlamentar, que vai de 18 a 31 de julho.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]