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 | Diógenes Santos/Ag. Câmara
| Foto: Diógenes Santos/Ag. Câmara

A votação do parecer da PEC dos Precatórios, que deveria ter ocorrido ontem na Câmara dos Deputados, foi adiada mais uma vez. Havia quórum na comissão especial criada para analisar a proposta, mas o presidente, Devanir Ribeiro (PT-SP), queria presença maciça. "As reuniões nas quintas-feiras são prejudicadas porque muita gente viaja", justificou, sem atender ao apelo dos demais presentes. O parecer, do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prevê a possibilidade de federalização dos precatórios de estados e municípios, o que seria benéfico aos credores, mas também garantiria prazo de 15 anos para os governantes quitarem os débitos. Por esse e outros benefícios aos devedores, a OAB classificou o projeto como a "PEC do Calote". A comissão volta a se reunir na próxima terça-feira.

Esvaziado

Se a presença da classe política for termômetro para medir o empenho das lideranças do Paraná na defesa da participação do estado nos ganhos do Pré-Sal, as perspectivas não são nada otimistas. No seminário realizado ontem, no Canal da Música, em Curitiba, nenhum deputado federal compareceu. Dos 54 deputados estaduais, apenas 5 estavam presentes: o presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM), o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), Elton Welter (PT), Tadeu Veneri (PT) e Cleiton Kielse (PMDB). A falta de representatividade também pode ser justificada pelo fato de o evento ter sido promovido pelo governo do estado.

Mais 9 livres

A Justiça suspendeu liminarmente ontem a cassação de mais nove vereadores de São Paulo. O efeito suspensivo valerá até o julgamento do caso pelo TRE-SP. Terça-feira, a Justiça já havia suspendido a cassação de outros três vereadores. Todos foram cassados por recebimento de doações ilegais da Associação Imobiliária Brasileira. A entidade repassou R$ 1,655 milhão para 13 vereadores na campanha eleitoral de 2008.

Pacotão

O governador Roberto Re­quião já enviou à Assem­bleia a mensagem que anistia dívidas de oito cidades do Para­­ná, o equivalente a R$ 959,9 mi­­­lhões. No pacote de bonda­des está incluído o fim da dívi­­­da é da Companhia de Desen­­vol­­­vimento de Curitiba, esti­­ma­­da em R$ 464,6 milhões.

Na lista

O governador também vai perdoar os contratos de financiamento celebrados entre o governo estadual e as companhias municipais de desenvolvimento de Araucária, São José dos Pinhais, Campo Largo, Fazenda Rio Grande, Piên, Londrina e Maringá.

Aliás...

A presidente estadual do PT, Gleisi Hoffmann, não escondeu a satisfação ontem depois que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, durante seminário sobre o Pré-Sal, cometeu um deslize ao se dirigir a ela como senadora do Paraná. Foi aplaudido sem compreender o motivo.

Termos infelizes

As declarações do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), que em entrevista a um canal de televisão de Teresina, na sexta-feira, chamou o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) de "corno" e "idiota", provocou a ira dos petistas daquele estado. O episódio ocorreu quando o senador piauiense comentava o bate-boca que teve com Suplicy em plenário sobre as obras do aeroporto internacional de São Raimundo Nonato (PI). O PT local emitiu nota criticando o senador. Fortes, contudo, nega que tenha dito que o petista seja corno, mas reconheceu que os termos usados na entrevista foram infelizes.

Pinga-fogo

"A instalação de uma CPI que pretende criminalizar um movimento social internacionalmente reconhecido como o MST só será possível por causa de uma parte da base governista, frágil e sem compromisso com o governo que diz apoiar."

Dr. Rosinha, deputado federal (PT-PR).

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