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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Um adolescente do Distrito Federal decidiu destruir a sala de aula e colocou as imagens na internet. O jovem que aparece nas imagens divulgadas na rede aparece destruindo carteiras de uma escola em Ceilândia, cidade-satélite próxima a Brasília.

Ele deve responder pelos crimes de dano ao patrimônio público e incitação ao crime. Ele pode ficar preso por até três anos e seis meses. A pessoa que fez as imagens também poderá receber a mesma punição. Já os adolescentes que posaram para uma foto depois de pichar o muro da escola terão que reparar o prejuízo.

O promotor que analisa o caso, Renato Barão, não descarta a possibilidade de pedir a internação dos menores. "O Ministério Público (MP) vê com preocupação a atitude ousada dos jovens em inserir na internet essas imagens, onde exaltam a depredação ao patrimônio publico. E o Ministério Público agirá com rigor na apuração desses fatos e na aplicação de medidas socioeducativas", afirma o promotor.

A direção da escola resolveu levar o problema ao MP depois de ter registrado várias ocorrências policiais por pichação. A diretora da escola, Sirlei Contijo, diz que é difícil vigiar os alunos o tempo todo e manter a escola conservada. Segundo ela, este ano, a escola terá R$ 70 mil para reformas. "Com tanto vandalismo e tanta depredação, eu acho que os cofres públicos podem arranjar a verba que for, que não conseguirá arrumar esse problema", afirma a diretora.

Caso de polícia

O secretário de Educação, José Luiz Valente, diz que vandalismo é caso de polícia e enquanto a justiça decide sobre as punições, a estratégia do governo é tentar conscientizar os pais e alunos das escolas.

"É preciso ter punição escolar, mas não pode se resumir à expulsão do aluno ou suspensão. Isso significa dizer que vai tirá-lo do ambiente educacional porque não conseguimos educá-lo. Temos que trabalhar esse problema, assumir que temos esse problema e trabalhar de forma pedagógica mais adequada possível", ressalta o secretário.

O secretário Valente disse ainda que os pais serão chamados, junto com os alunos, para um programa de conscientização. Por ano, o governo gasta R$ 300 milhões em manutenção de escolas estragadas pelo vandalismo.

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