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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, escolheu para a lista tríplice de candidatos a ministro substituto da corte a advogada Luciana Lóssio, que trabalhou na campanha da presidente Dilma Rousseff.

A lista foi aprovada na se­­­mana passada pelo Supremo Tribunal Federal e segue para que Dilma escolha um nome. Mas provocou polêmica na sessão de ontem do STF.

O ministro Marco Aurélio Mello, que votou a favor dos nomes na semana passada, pediu que a lista não fosse enviada para Dilma e queria uma nova discussão sobre os integrantes, mas acabou derrotado pelo plenário.

O ministro argumentou que foi levado ao erro na votação porque não sabia que, para a inclusão do nome de Luciana, teria sido suprimido da lista anterior o nome do advogado Alberto Pavie.

Demérito

Segundo Marco Aurélio, a substituição quebra a tradição da corte de respeitar as listas anteriores: "Votei equivocadamente. Ele [Lewan­­­­dowski], não propositadamente, me disse que não sairia ninguém. Fica parecendo que há algum demérito".

O juiz substituto participa de julgamento quando o titular não pode comparecer. Nas eleições, fica responsável pela análise de representações que tratam de propaganda eleitoral. O TSE é composto por três ministros do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça e dois indicados da advocacia.

Luciana atuou no caso do ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM), para a governadora Roseana Sarney (PMDB) e deputados do PR.

Ela disputa a vaga de juiz substituto de Joelson Costa Dias – que encabeça a lista para ser reconduzido para o cargo. Outro candidato é Evandro Castello Branco Pertence, filho do ex-ministro Sepúlveda Pertence.

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