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A advogada Maria Cristina Rachado, que atuou como defensora de Marcos Camacho, o Marcola, apontado como principal líder da facção criminosa que atua em São Paulo, apresentou pedido de habeas-corpus ao Supremo Tribunal Federal para que responda a processo em liberdade. Maria Cristina está presa desde julho de 2006, no presídio de Ribeirão Preto, interior paulista. Ela é acusada de suposta prática de formação de quadrilha, tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico de entorpecentes e porte ou uso de arma de fogo de uso restrito. As acusações foram feitas com base em interceptações telefônicas feitas pela polícia, com autorização judicial.

Em seu pedido, a defesa de Maria Cristina contesta decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou liminar no mesmo sentido. O pedido é de relaxamento de prisão em flagrante ou revogação da prisão cautelar, por inexistência de decisão sobre o pedido de liberdade. Caso seja mantida a prisão, a defesa requer a transferência da advogada para o regime de prisão domiciliar.

De acordo com a defesa, a Justiça, na 1ª instância determinou sua remoção, mas o comando da Polícia Militar declarou não haver vagas no estado de São Paulo em sala de Estado-Maior, prisão diferenciada a que os advogados têm direito. Segundo a assessoria de imprensa do STFM, a defesa da advogada diz ainda que não existe nenhuma indicação de que em liberdade, Maria Cristina vá prejudicar ou se furtar à aplicação da lei penal ou interferir ilicitamente no trâmite do processo.

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