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Dois dias depois do segundo turno da eleição municipal de 2012, um grupo de 15 deputados federais insatisfeitos com suas bancadas se reuniu em Brasília no apartamento do pernambucano Augusto Coutinho, então no DEM, para debater um projeto ousado: a criação de uma nova legenda chamada Solidariedade.

Levado ao encontro pelo deputado pernambucano João Caldas, então no PSDB, o advogado trabalhista Marcílio Duarte assumiria a partir dali a face pública e a gestão do projeto. "Ele é o recordista mundial em criação de partidos", brincou o deputado Paulinho da Força (PDT), um dos articuladores do grupo. Exageros à parte, Duarte contabiliza em seu currículo a criação de seis legendas: PST, PSL, PST, Prona, PTR e PGT.

Atual presidente nacional do Solidariedade, ele fica no cargo até o próximo dia 25, quando passará o comando ao deputado Paulinho, que atualmente está no PDT. Assumirá então a secretaria-geral. "A criação do partido foi uma loucura, mas tínhamos um exército. Só no dia 1.° de maio coletamos 120 mil assinaturas com o pessoal da Força Sindical", diz Duarte. O TSE exige 492 mil assinaturas para reconhecer um novo partido.

Adesão

Com a perspectiva de filiar "pelo menos" 30 deputados a partir da semana que vem, o grupo pode nascer como uma das maiores bancadas. O TSE permite uma janela de 30 dias para os parlamentares mudarem para novos partidos sem perda de mandato. Sobre a posição do Solida­riedade em 2014, Marcílio mostra inclinação por Eduar­do Campos (PSB) ou Aécio Ne­­ves (PSDB). "Uma chapa Aécio e Campos seria imbatível", acredita.

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