Na prerrogativa dada a qualquer cidadão pelas leis brasileiras, o advogado gaúcho Sérgio Borja entrou com um pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara dos Deputados. Ele baseou-se nas conclusões do relatório final da CPI dos Correios e na denúncia do procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza para demarcar a responsabilidade presidencial.
"Ou o presidente tem inteligência e perspicácia, e tinha consciência do que se estava fazendo e tramando à sua volta, ou o presidente é um néscio (ignorante, estúpido, incapaz). Nas duas hipóteses, é de alvitre que se afaste a autoridade maior", escreveu no pedido.
Borja também solicitou a impugnação do presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PC do B-SP), para decidir sobre a abertura do processo, pois o parlamentar tomou conhecimento das denúncias por meio do ex-deputado Roberto Jefferson e não tomou nenhuma providência.
Pela petição de Borja, que pediu o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello em 1992, uma comissão especial deveria decidir pela abertura do processo no lugar de Aldo.
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