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Candidato do PSDB estreou ontem campanha no Rio | Antonio Cruz/ ABr
Candidato do PSDB estreou ontem campanha no Rio| Foto: Antonio Cruz/ ABr

Na primeira atividade de sua campanha de rua no Rio de Janeiro, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse ontem que a presidente Dilma Rousseff (PT) não tem condições de andar na rua e ter contato direto com o eleitor. "Está se iniciando uma nova etapa da campanha eleitoral, que é esse contato físico, olho no olho. O candidato tem de transmitir confiança para o eleitor", afirmou o tucano, que fez uma caminhada no centro do município de Queimados, na Baixada Fluminense. "Vamos andar o Brasil inteiro, e minha companheira de viagem é a verdade. Não sei se a presidente da República tem hoje condição de andar o Brasil e olhar nos olhos daqueles que nela confiaram e se decepcionaram".

Pelo menos 150 cabos eleitorais, contratados por R$ 30 para um dia de trabalho, seguravam bandeiras com o nome de Aécio e do movimento "Aezão", além da sigla do PMDB. Mas até os próprios contratados para trabalhar na campanha ainda têm dúvidas sobre candidatos e alianças. "Eu conheço o Pezão, mas nunca o vi pessoalmente. Quem eu conheço mesmo é o Max [Lemos, peemedebista prefeito de Queimados e cicerone de Aécio na cidade]. Quando começar a propaganda na TV é que a gente vai conhecer melhor os candidatos", afirmou a dona de casa Regina Pereira. Contratada como cabo eleitoral, ela chegou às 15 horas à Praça dos Eucaliptos, ponto de encontro da caminhada.

Ao som do jingle cujo refrão diz "o povo nas ruas aprova a união, o Rio de Janeiro vai de Aécio e Pezão", Aécio não estava acompanhado pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que tenta a reeleição com o apoio do PSDB. Pezão anunciou apoio à presidente Dilma Rousseff (PT) e prometeu não participar de atividades ao lado de Aécio. Aécio estava com o candidato a vice de Pezão, senador Francisco Dornelles (PP), e o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), que disputa o Senado. A coligação de Pezão tem 18 partidos e reúne aliados de Dilma, de Aécio e do candidato do PSC a presidente, Pastor Everaldo.

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