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O presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta quinta-feira (16) após ser recebido pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para um almoço no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, que trouxe a ele "a radiografia das alianças e dos entendimentos que o PSDB vem buscando fazer em todos os Estados". "Eu ouvi o governador sobre muitos deles (Estados) e todas essas decisões passarão sempre por essa consulta", afirmou.

Aécio destacou ainda a experiência de Alckmin como governador de São Paulo e também como ex-candidato a presidente. "Estamos selando aqui, na minha avaliação, o que é essencial para vencermos as eleições, que é a unidade do PSDB", disse o presidente nacional do PSDB, pré-candidato a presidente da República e senador por Minas Gerais.

Aécio voltou a repetir que o partido estará competitivo em muitos Estados "com o maior número de candidaturas próprias do que qualquer outro". "Estaremos disputando com candidaturas próprias ou coligações em 20 Estados", disse. Perguntado se houve alguma definição em relação ao impasse da aliança da legenda com o PSB em São Paulo, Alckmin negou e disse que "ainda não existe nem candidato". Já o presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República declarou que, "onde existe impasse, a palavra do governador será sempre extremamente importante".

Relação com Campos precede candidaturas

Aécio Neves se recusou a rebater as críticas feitas pelo vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, que afirmou que o tucano "perdeu a oportunidade de ficar calado" ao dizer que é o PSB que tem mais a perder de não se aliar ao PSDB. "Não vou responder ao Roberto Amaral, conheço muito pouco para isso", disse Aécio, ao lado do governador Geraldo Alckmin, em São Paulo.

Segundo Aécio, as declarações de Amaral não estremeceram a relação entre os partidos, pois "a minha interlocução com o PSB é feita prioritariamente com o presidente do partido", disse, referindo-se ao seu provável adversário nas eleições Eduardo Campos. O tucano reforçou ainda que sua relação com Campos "é antiga e precede as candidaturas e é natural". "Volto a repetir, acredito nas coisas naturais na política", disse.

Segundo Aécio, foi o PT que introduziu "algo perverso na política" de tratar adversários como inimigos. "Não acho que quem está em outro campo só tenha defeitos e nem que alguém só por ser aliado só tenha virtudes", afirmou. O tucano voltou a dizer ainda que acha a candidatura de Campos "saudável". "Queremos um debate plural", disse.

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