A sucessão presidencial foi o assunto do encontro desta quarta-feira, entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves. O encontro foi no Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte.
Geraldo Alckmin disse que pretende concorrer para ser indicado como candidato à presidência pelo PSDB. Em relação às possíveis declarações de apoio feitas por Fernando Henrique Cardoso a Serra, Alckmin disse que se trata de um engano que teria sido desmentido pelo próprio ex-presidente. O governador paulista disse que qualquer que seja o candidato escolhido pelo partido, ele dará seu apoio.
Sobre a concorrência para a candidatura, Alckmin afirma que isso é positivo para o partido:
- Acho positivo o partido ter bons nomes, bons quadros, como o do prefeito Serra, como o do governador Aécio Neves. Isso é bom para a democracia, para o partido, para o país, disse ele.
Já Aécio Neves disse que pretende se reunir com o presidente do partido, Tasso Jereissati, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e outras lideranças do PSDB antes de oficializar o apoio a algum candidato. Apesar de não conseguir o apoio definitivo do governador mineiro, Alckmin disse que vai embora feliz. E que esse processo é mesmo demorado.
Aécio também afirmou que as possibilidades do PSDB, nas eleições do ano que vem, são grandes, mas que é necessário construir uma unidade:
- O PSDB tem uma excepcional possibilidade de voltar a governar o Brasil, mas para isso ele tem de vencer essa premissa que é a construção da sua unidade. E estou absolutamente convencido de que o PSDB, dentro de muito pouco tempo, estará apresentando o seu candidato com apoio unânime do partido e já em condições de construir uma aliança também com outros partidos políticos, afirmou.
Os partidos têm 60 dias para definir os candidatos que vão disputar as eleições. Aqueles que forem escolhidos deverão se afastar do cargo político que ocupam até 31 de março.
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