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Aécio na convenção do PSDB, neste sábado (18), em Brasília | Divulgação
Aécio na convenção do PSDB, neste sábado (18), em Brasília| Foto: Divulgação

Governador de Goiás chama Lula de canalha

O governador Marconi Perillo (PSDB-GO) chamou neste sábado (18) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "canalha" ao relembrar episódio em que teria lhe avisado sobre o esquema do mensalão no Congresso.

Em discurso na convenção nacional do PSDB em Brasília, Perillo disse que sua disposição é fazer oposição ao maior "canalha" desse país.

"Um dia, eu tive a coragem de alertar a este canalha que no governo dele havia mensalão. Eu nem sabia que era mensalão, que havia mesada para comprar deputados. Desde então, fui escolhido ao lado dos senadores Arthur Virgílio, José Agripino e Tasso Jereissati como seus adversários maiores", afirmou.

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Serra faz discurso sem citar candidatura de Aécio

Sem fazer menção ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) como candidato à Presidência em seu discurso na convenção nacional do PSDB, neste sábado (18), o ex-governador José Serra de São Paulo disse que já viu "muita água passar por debaixo da ponte" no Brasil - num sinal de que não desistiu de disputar o Palácio do Planalto em 2014.

Serra disse que a sigla vai "aglutinar o máximo de forças" para derrotar o projeto de governo do PT, mas não colocou o nome de Aécio como futuro adversário da presidente Dilma Rousseff na corrida presidencial. "Vamos buscar a convergência. Não apenas no PSDB, mas com todos que estejam dispostos a marchar na defesa da decência, da liberdade, do progresso e da justiça".

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Alvaro Dias fica só 30 minutos na convenção

O senador tucano Alvaro Dias (PR) ficou pouco tempo na convenção do PSDB, em Brasília. Ficou apenas meia hora e foi embora sem aguardar a chegada do senador Aécio Neves (MG), que deve ser eleito presidente do partido. Dias alegou que estava gripado e sofria com rinite. Ele, no entanto, demonstrou seu descontentamento com o processo de escolha da presidência do partido.

Segundo o senador, o procedimento "não muito democrático" de escolha da liderança do partido gerou ressentimento. "É claro que há mágoas. O partido possui lideranças expressivas que certamente possuem legítimas aspirações e nem sempre são consideradas em razão do modelo que se adota para a escolha", afirmou.

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O senador mineiro Aécio Neves foi eleito neste sábado (18) presidente nacional do PSDB, reforçando sua condição de pré-candidato à Presidência em 2014. A convenção nacional do partido, em Brasília, teve fortes discursos contra o governo federal e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Aécio assume o partido com a tarefa de pavimentar sua candidatura à presidência da República em 2014. Antes disso, porém, caberá a ele unificar a legenda, dividida entre os seus apoiadores e a ala paulista, simpática a uma nova candidatura do ex-governador José Serra.

Como forma de aplacar os ânimos, Aécio abriu espaço na executiva a pelo menos dois "serristas" — os paulistas Mendes Thame, como secretário-geral, e Alberto Goldman, como um dos vices. Com as indicações, o tucano tentou selar uma trégua na divisão que assombra o partido, com a constante ameaça de boicote à sua candidatura por parte de José Serra.

FHC defende privatizações, mas não cita candidatura do senador

Em discurso na convenção, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez duras críticas ao governo do PT e defendeu ações de sua gestão, como as privatizações - mas não citou Aécio como candidato da sigla à Presidência em 2014.

FHC afirmou que seu governo "privatizou, sim", mas graças a isso os brasileiros têm acesso a serviços como telefonia celular disponível para todos. "Tivemos coragem. Nós privatizamos. Mas criamos agência que é a Anatel para controlar os resultados.

Agora se orgulham [o PT] de que está havendo avanços nos celulares. Mas se esquecem que, se não tivessem coragem de enfrentá-los, dificilmente teríamos entrado na era da internet", afirmou.Em ataques ao PT, o ex-presidente disse que os petistas jogaram fora a história construída pelos seus adversários. "Aqui há uma vontade de renovação que não joga fora o seu passado. Quando eu vejo isso, eu tenho tristeza. Não tenho revolta, nenhum sentimento pessoal. Por que não reconhecer o que foi feito, que foi feito para brasileiros, por brasileiros, para melhorar o futuro do Brasil?", questionou.

Ataques

Parlamentares também não pouparam críticas ao PT e ao governo da presidente Dilma Rousseff. Alguns deputados da sigla chamaram os petistas de "tiranos" e "irresponsáveis" no governo.

"Esse governo irresponsável e incompetente não pode mais ficar onde está", disse o deputado Izalci Lucas (PSDB-DF). "Temos que tirar esses tiranos do PT que estão no poder", completou o ex-deputado Luiz Carlos Haule (PSDB-PR).

O deputado João Campos (PSDB-GO), presidente da bancada evangélica da Câmara, lançou o nome de Aécio à Presidência. "Hoje vamos eleger o Aécio presidente do PSDB. Mas em 2014, é o Aécio presidente do Brasil".

Prefeito de Manaus (AM), o ex-senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) defendeu que o PSDB foque suas ações e campanha para o interior do Brasil, sem priorizar o eleitorado de São Paulo e grandes capitais. "Daqui para a frente, é mergulhar no Brasil. Temos que falar menos para São Paulo, estudar mais a Amazônia, regiões vitais do país que são esquecidas pelos partidos".

No mesmo tom, o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) afirmou que os tucanos precisam se aproximar do eleitorado de baixa renda -principal foco do governo petista. `Nas classes A e B, nós vamos ganhar. Temos que ir para as classes D e E", disse.

O líder do partido no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), disse que teve início a batalha pela volta ao Palácio do Planalto. "Você está preparado para assumir a direção do partido, para prepará-lo para a grande batalha que nos levará novamente ao Palácio do Planalto, ao lado dos nossos amigos, aliados e todo o povo brasileiro". O senador disse, ainda, que o PT está "parando o país, desindustrializando a economia, matando o setor público e matando a Petrobras".

Já o líder tucano na Câmara, Carlos Sampaio (SP), colocou os deputados à disposição de Aécio. "Eu quero dizer a você, Aécio, que esses 50 deputados estão a postos ávidos por tarefas. Queremos levar o nome desse partido a cada canto deste País. Estaremos ombreados com você, Aécio. Vamos lutar muito para que o PSDB volte ao poder. Queremos você presidente da República", disse.

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