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O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), elevou nesta segunda-feira as críticas ao governo federal e rechaçou a possibilidade de uma eleição presidencial plebiscitária, como deseja o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Aécio, que disputa com o governador de São Paulo, José Serra, a indicação do partido para disputar a sucessão presidencial, afirmou que o atual governo representa um retrocesso administrativo, criticou o que chamou de "cooptação" dos movimentos sociais como as centrais sindicais e apontou improvisação em programas públicos.

"Não podemos inflar expectativas com programas feitos de improviso", declarou em discurso à plateia de empresários do grupo Lide, em São Paulo. "O alargamento dos gastos do governo federal será o maior problema para o próximo governo."

Em relação a transformar a eleição em um plebiscito, que confrontaria em 2010 as gestões do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e de Lula (desde 2003), Aécio considerou a tentativa como uma armadilha.

"A principal armadilha é de que a próxima eleição é plebiscitária. Não é. O futuro que vai se apresentar é o futuro por causa de Lula, para alguns, ou apesar dele", afirmou.

Em seu discurso, Aécio elogiou seu concorrente Serra ao menos três vezes, porém quando questionado se poderia disputar ser candidato a vice presidente na chapa do colega, foi enfático ao afirmar "que essa possibilidade não existe".

Por fim, Aécio manteve sua posição de que o PSDB deve definir o nome do candidato à Presidência em dezembro, enquanto Serra pretende que a escolha só aconteça em março do próximo ano.

O governador mineiro adiantou nesta tarde que terá uma conversa "mais profunda" com Serra provavelmente na semana que vem.

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