Quase um mês depois da portaria da Polícia Federal liberando o porte de armas a agentes penitenciários, a categoria continua desarmada. De acordo com João Rinaldo Machado, presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), há vários entraves impedindo que os agentes possam se armar. O primeiro deles é a burocracia.
- A portaria da PF só não resolve. O governo de São Paulo precisa enviar á Assembléia legislativa um projeto nesse sentido. Mas até agora isso não aconteceu - diz João Rinaldo.
Na próxima semana, ele terá uma reunião com o secretário de Administração Penitenciária,Antonio Ferreira Pinto, para tratar do assunto.
O sindicalista lembra que até agora não foram contratados psicólogos que possam fazer os testes psicológicos em agentes. Também não se sabe onde os agentes farão o curso para manejo de armas. Havia duas possibilidades: fazer com a própria polícia militar ou com o Exército.
- Acreditamos que os primeiros portes de armas só devem sair em 6 meses - diz João Rinaldo.
Ele afirma que embora as mortes de agentes tenham cessado, os sindicalistas continuam recebendo ameaças.
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