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O candidato a presidente pelo PSDB, Geraldo Alckmin, diz não ver qualquer sentido na proposta de uma Assembléia Constituinte destinada exclusivamente à reforma política.

- Não vejo nem pé nem cabeça - disse o ex-governador de São Paulo a jornalistas nesta quarta-feira, na sede do partido em Brasília, criticando a idéia de se reformar a Constituição para avançar na reforma política.

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, informou mais cedo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admite enviar ao Congresso, depois das eleições, uma proposta de convocação de Constituinte com a finalidade específica de votar a reforma política se for instado a isso pela sociedade, representada, por exemplo, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A proposta do governo prevê uma assembléia paralela e independente do Congresso e veio à tona durante reunião entre Lula e ex-presidentes da OAB, que aconteceu pela manhã no Palácio do Planalto.

Para Alckmin, "o PT, em lugar de fazer a reforma política, fez o mensalão''. O candidato também negou que seja ruim para sua campanha a polêmica envolvendo o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, que disse na véspera, na tribuna do Senado, que a campanha do PT "é uma promiscuidade'', pois Lula não sabe se é presidente ou candidato.

Alckmin afirmou que negativo não é a elevação do tom de Tasso, mas "a utilização despudorada da máquina pública'', frisando que os petistas "são abusados e não aprenderam nada com a crise".

Sobre uma eventual mudança no mandato do presidente, dos atuais quatro para cinco anos, o candidato tucano mostrou-se contrário, pois a alteração promoveria "eleição praticamente todo ano''.

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