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O governador Geraldo Alckmin evitou defender, nesta quinta-feira, o mandato de cinco anos, sem reeleição, para o presidente da República. Segundo ele, tanto faz quatro anos com reeleição ou cinco anos sem reeleição. Para o governador, que está em seu segundo mandato, quatro anos dá para trabalhar bem.

Pré-candidato do PSDB à sucessão presidencial, Alckmin está percorrendo o país. Nesta sexta-feira, ele irá a Porto Alegre, e no fim de semana visita dois estados nordestinos, onde se encontra com políticos locais: Sergipe e Pernambuco.

Até sexta-feira da semana que vem, o governador de São Paulo em exercício é o vice Cláudio Lembo, do PFL. O pedido de licença de Geraldo Alckmin já foi enviado à Assembléia Legislativa de São Paulo.

O governador evitou nesta quinta-feira falar em prazos para que o PSDB escolha o candidato à sucessão do presidente Lula, e voltou a dizer que em seu partido há consenso e que a possibilidade do prefeito José Serra ser o nome escolhido, não o fará desistir da disputa.

- Estou trabalhando para ser o candidato e acho que as coisas estão seguindo melhor do que eu imaginava. Não tem nada resolvido mas a direção partidária vai encaminhar bem o assunto. Há uma grande probabilidade de haver um entendimento - disse ele.

Geraldo Alckmin também afirmou que não se sente incomodado pela falta de um apoio mais explícito do PSDB. Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, teria dito a pessoas mais próximas que apóia José Serra. O ex-presidente desmentiu.

Ao comentar a redução da taxa de juros na quarta-feira, para 17,25%, o governador afirmou que a medida é positiva mas atrasada.

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