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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aproveitou a entrega de um helicóptero do Programa de Radiopatrulhamento Aéreo, sábado, para fazer campanha. Na visita, fez críticas ao presidente Lula, cumprimentou moradores, posou para fotos, tomou chope no bar mais tradicional da cidade e, no final, declarou estar torcendo para que a cúpula tucana o escolha, no lugar do prefeito de São Paulo, José Serra. Alckmin reafirmou que aceitará qualquer decisão tomada pelo PSDB e garantiu que o candidato do partido será escolhido nos próximos dias.

- O importante é a unidade partidária para trabalhar para o país e apresentar um grande projeto nacional de desenvolvimento. Eu vejo que esta eleição vai ter duas grandes exigências: a de natureza ética e a qualidade de proposta. Precisamos sair dos juros e da carga tributária altos e do câmbio ruim. Precisamos crescer forte e fazer a inclusão social - disse.

O governador frisou ainda que o partido está agindo com naturalidade e que existe tempo hábil para a escolha do nome que vai disputar a presidência do país.

- A convenção será só em junho e a campanha, por lei, apenas em julho. Esta discussão se antecipou em razão do prazo de desincompatibilização. Quem é governante e quiser ser candidato precisa renunciar até o dia 31 de março, e eu quero ser presidente a república. É óbvio que quem o partido escolher terá o meu integral apoio, mas eu espero que seja Geraldo Alckmin - disse o governador.

Alckmin voltou a criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele repetiu a comparação com Juscelino Kubitschek.

- Juscelino dizia que o Brasil precisava de 50 anos em cinco. Ele passava a mensagem de que o Brasil tem pressa para diminuir a pobreza, fazer a inclusão social, melhorar a vida da população. Já Lula diz que o país não tem pressa. Eu acho que não é com discurso e sim com ação que o país vai crescer - disse.

Alckmin considerou correta a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de manter a verticalização nas coligações para as eleições 2006.

- Acho que a mudança feita pelo Congresso é correta, mas há um princípio constitucional mais alto. A decisão do Congresso vale, mas apenas para a outra eleição - disse.

O governador também elogiou a decisão do TSE, de proibir a doação de "dinheiro vivo" para as campanhas.

- Dinheiro precisa ser contabilizado e a documentação tem que ser dentro da lei - afirmou o governador.

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