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O secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo (PSDB), afirmou na segunda-feira que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) determinou o levantamento de todos os convênios oriundos de emendas parlamentares que foram assinados em 2011 para encaminhamento à Assembleia como forma de contribuir nas investigações. Além disso, Alckmin, que na sexta-feira havia afirmado haver "transparência total" em relação às emendas, ordenou sua publicação em sites oficiais com a indicação dos deputados que as solicitaram.

"O nosso site já contempla os convênios. Só que se você for lá tem o repasse que é feito, mas não está nominado", afirmou Beraldo. O secretário admitiu que o levantamento que está sendo feito contempla apenas o ano de 2011 e as emendas de 2010. Ele disse não saber se teria como levantar as emendas de anos anteriores. "Porque não é emenda, é indicação. Como é que vai nominar os convênios que saíram desse ou daquele (parlamentar)?".

O secretário afirmou que quando as declarações de Barbiere apareceram em um jornal de Araçatuba, há um mês, a Casa Civil o procurou. "Mas ele (Barbiere) relevou o assunto."

Beraldo negou que a Casa Civil e a secretaria de Planejamento tenham sido alertadas por Barbiere, como o deputado sustentou à TV TEM na sexta-feira.

O estudo que Alckmin encomendou sobre as emendas propostas por parlamentares poderia ser feito até pela internet se estivesse em vigor uma proposta, aprovada pela Assembleia em 2006, que determinava a publicação dos nomes dos "padrinhos" de cada convênio e o acompanhamento informatizado da liberação dos recursos. A medida, porém, foi vetada pelo então governador, Cláudio Lembo.

A proposta partiu da bancada do PT, como emenda à Lei de Orçamento de 2007. Após a aprovação pela Assembleia, foi Lembo quem deu a palavra final porque ele assumiu o governo após a renúncia de Geraldo Alckmin (PSDB), que deixou o cargo para concorrer à Presidência. Procurado, o ex-governador não se pronunciou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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