O presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) disse, nesta terça-feira, que não está arrependido de ter feito a convocação extraordinária. Aldo se negou a fazer um balanço das realização dos primeiros 19 dias de convocação e pediu para que todos aguardem o final do período para fazer um balanço das atividades realizadas.
Aldo chegou à Câmara na manhã desta terça para tratar de assuntos administrativos e preparar a pauta de votação para a segunda fase da convocação, na qual haverá sessões deliberativas. Essa fase terá início no dia 16 de janeiro e vai até o dia 14 de fevereiro.
Bem humorado, desejando feliz ano novo a todos, o presidente da Câmara voltou ao trabalho hoje, depois de dez dias de folga, e disse que não se arrepende da convocação, feita, segundo ele, para atender aos que diziam que a crise não podia sair de férias, como o presidente do Senado, Renan Calheiros.
Aldo Rebelo disse ainda que é cedo para avaliar os resultados da convocação.
- No término da convocação extraordinária, todos nós, estaremos aqui para fazer esse balanço. A nota vai ser dada para todos os que são candidatos - deputados, senadores, prefeitos, governadores - afirmou o presidente da Câmara.
A convocação foi feita para acelerar os trabalhos do Conselho de Ética, da Comissão de Orçamento e das CPIs. O conselho e a comissão estão parados e o regimento interno da Câmara é muito claro, a CPI mista dos Correios, com senadores e deputados, não dependia da convocação para funcionar.
- O que houve foi uma convocação equivocada. Agora, se houve a convocação, os dois presidentes, das duas casas, que deliberaram, é que têm que dar as explicações à sociedade brasileira - acredita o senador César Borges (PFL-BA).
Nesta terça-feira, o presidente da Câmara conversou com alguns deputados e esteve acompanhado dos deputados Doutor Rosinha, Jamil Murad, Eduardo Paes e Gustavo Fruet.
Nesta tarde, o deputado Gustavo Fruet disse que nunca deu tanto autógrafo e tirou tanta foto com turistas como nesta semana na Câmara dos Deputados, referindo-se a maior parte da população presente na Câmara durante o período de convocação.
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