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O senador Osmar Dias (PDT) destacou ontem na convenção a lealdade do PSB. Disse que nunca teve dúvida que Severino Araújo cumpriria a palavra e espera a participação da bancada estadual. "Os deputados Reni Pereira e José Domingos Scarpellini vão nos ajudar na construção de um novo projeto para o Paraná", afirmou.

Aí não – O pré-candidato a deputado federal Alceni Guerra (PFL) não gostou da indicação do colega de partido, o ex-presidente da Associação dos Municípios do Paraná, Joarez Henrichs, ser cotado para vice de Rubens Bueno (PPS). Guerra estava apostando na dobrada com Henrichs, pré-candidato a deputados estadual, para buscar votos nas bases eleitorais do ex-prefeito.

Motivo – "O governador sempre disse que era irmão do Lula e jamais subiria no palanque do Alckmin." A frase é do presidente do PSDB do Paraná, Valdir Rossoni, justificando a causa que levou a executiva nacional a modificar a decisão da convenção e impedir a aliança com o PMDB. Ao deixar a convenção ontem, ao lado do líder da bancada, Ademar Traiano, um grupo de pedetistas saudou o dirigente gritando "nosso herói".

PP com Osmar – A convenção estadual do PP homologou ontem a coligação com os partidos que formam a aliança em torno da candidatura de Osmar Dias (PDT) ao Palácio Iguaçu. Agora, o Partido Progressista tenta emplacar o vice de Osmar. "Vamos oferecer um nome, assim como os demais partidos da coligação [PSB e PTB]. Mas será uma escolha pessoal do Osmar", desconversa o presidente da legenda, o deputado federal Dilceu Sperafico.

História – O deputado estadual Luiz Fernandes Litro (PSDB), que defendia a coligação com o PMDB, admitiu que uma intervenção nacional é difícil de ser revertida. Para comprovar tal fato, lembrou de 1996, quando Jocelito Canto era um tucano e perdeu na convenção municipal para a prefeitura de Ponta Grossa. "A executiva estadual, portanto, interviu e o Jocelito foi prefeito. Não houve jeito. Quando um mais forte fala, o outro obedece".

Dificuldade – Litro admitiu ainda que os próprios peessedebistas são os culpados. "Erramos desde o início. Deveríamos ter lançado candidato próprio. Agora, seguirei as normas do partido. Sei que é praticamente impossível reverter a decisão da nacional na Justiça".

Igual – Para Augustinho Zucchi (PDT), o fato de o PSDB ter optado pelo apoio ao governador Roberto Requião não muda em nada a situação de Osmar Dias (PDT). "A candidatura do senador não foi imposta. A população pediu por ela e há manifestações de todas as regiões do estado."

Cacique – O deputado estadual José Domingos Scarpellini (PSB) está comemorando a impugnação da aliança PMDB e PSDB. "Agora, o governador Roberto Requião é um cacique sem índio."

Maquiavel – O presidente do PT estadual, deputado André Vargas, lembrou que o governador Roberto Requião usa a lógica de Maquiavel. "Ele tem de dividir para reinar. Quis fazer isso com o PT, só que não conseguiu. Em 98, se coligou com a gente e sequer citou o nome do PT na campanha."

Dúvida – O empresário paranaense Válter Sâmara (PTB), que se diz amigo do presidente Lula e defensor do governador Roberto Requião, inclusive sendo um dos incentivadores do movimento Lula – Requião, estava ontem na oficialização do apoio do PTB ao senador Osmar Dias. Ele, no entanto, não manifestou para quem será o apoio dele.

Baque – O agito hoje do PMDB de Curitiba na Boca Maldita, marcado para fazer um "esquenta" da campanha de Requião ao governo, deve ser marcado pela confusão causada pela intervenção nacional do PSDB anulando a aliança com os peemedebistas.

Pinga-fogo

* Um carro chamou a atenção ontem na entrada da convenção do PDT, por ter um adesivo grande do PSDB

* Estacionou, porém ninguém desceu por 15 minutos

* Os passageiros não eram vistos em função de uma película escura

* Depois que o senador Osmar Dias chegou e deu entrevista à imprensa, o tucano se revelou

* Era o deputado Valdir Rossoni, que trazia a novidade para os pedetistas sobre a intervenção nacional do PSDB

* Fabricantes de bonés de Apucarana, Norte do estado, estão organizando um manifesto para semana que vem

* Eles não se conformam com a proibição de brindes, como bonés e camisetas, na eleição deste ano.

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