Alianças estaduais do PSDB terão que passar pela cúpula do partido

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Todas as alianças estaduais do PSDB com vistas às eleições deste ano terão que passar pela aprovação da direção nacional do partido. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (9) pelo senador Aécio Neves, presidente nacional da legenda e pré-candidato à Presidência. "É muito importante que as alianças regionais --obviamente que respeitadas as lógicas locais-- atendam também às circunstâncias, aos interesses da aliança nacional. Obviamente, haverá a delegação para que a condução seja feita pelos diretórios estaduais, mas a homologação das alianças, das chapas estaduais, passará pelo crivo da direção nacional do partido", disse Aécio. Segundo o senador, a decisão já foi informada aos diretórios estaduais do partido.

"Estamos agora mergulhados exatamente na busca, auxiliando nossas instâncias estaduais a construir as melhores alianças possíveis", disse, após visitar obras de acesso ao aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, ao lado do governador Antonio Anastasia (PSDB).

Em dezembro, o PT também decidiu que a cúpula do partido poderá impor sua vontade na formação de chapas estaduais, e aprovou uma resolução que afirma que as chapas só poderão ser registradas na Justiça Eleitoral "após a devida aprovação pela direção nacional".

Apesar das decisões dos dois partidos, Aécio sinalizou que tentará atrair para o arco de alianças que sustentam o PSDB siglas que hoje integram a base do governo da presidente Dilma Rousseff. "Preparem porque vocês vão ver partidos que vão estar na situação no plano nacional e na oposição em relação às realidades locais", disse o senador. "Alguns partidos que estão hoje na base do governo, acho que aguardam um momento para a decisão, aguardam o quadro clarear um pouco. Cabe a nós mostrarmos que temos um projeto tão ou mais viável do que aqueles que estão hoje no poder", afirmou.

Sobre a definição do nome do candidato do PSDB para disputar o governo de Minas, Aécio disse que ocorrerá até o Carnaval. O nome hoje mais cotado para a vaga é o do ex-ministro Pimenta da Veiga, mas o presidente estadual do partido, Marcus Pestana, também tem intenção de concorrer ao governo.