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"Ninguém vai se opor à diminuição do recesso."

Waldyr Pugliesi, líder do PMDB na Assembléia Legislativa, afirmando que os deputados estaduais vão aceitar diminuir as próprias férias para 55 dias por ano.

Alívio – A primeira votação deste ano na Assembléia Legislativa mostrou que o governo continua com maioria folgada. Dois vetos do governador Roberto Requião (PMDB) a projetos de lei dos deputados Tadeu Veneri (PT) e Cida Borghetti (PP) foram mantidos ontem por 30 votos a 17. O líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), disse estar aliviado porque passou no primeiro teste no cargo.

Adiado – A redução do recesso parlamentar de 90 para 55 dias chegou a entrar na pauta de votação de ontem da Assembléia, mas acabou não sendo votada. A Mesa Executiva apresentou um projeto de resolução sobre o tema, quando na verdade só poderia fazer a mudança através de uma emenda constitucional. A falha foi notada pelo líder do PMDB, Waldyr Pugliesi. "Primeiro é preciso mudar a Constituição e não o Regimento Interno", explicou.

Demora – Apesar do erro jurídico, Pugliesi acredita que o assunto vai ter continuidade. Só que agora o trâmite será outro. Para aprovar uma emenda constitucional é necessário formar uma comissão especial para analisar a proposta, o que deve demorar cerca de um mês entre a discussão e a votação pelo plenário.

Venceu – O deputado Durval Amaral (PFL) levou a melhor na disputa pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O peemedebista Caíto Quintana, que estava tentando ficar com o cargo, nem disputou. A bancada convenceu o deputado a desistir em nome de um consenso. "Reconhecemos que o trabalho de Durval é técnico e atende plenamente as expectativas do governo", disse o líder da bancada, Luiz Cláudio Romanelli. "É preciso um entendimento de todas as forças políticas".

Domina – Mesmo sendo comandada por um deputado de oposição, a CCJ vai ter maioria governista. Dos 13 integrantes da comissão, considerada a mais importante do Legislativo, nove são aliados de Requião. Caíto Quintana (PMDB) ficou como vice-presidente.

Libera – O novo líder da bancada do PSDB, Luiz Nishimori, quer os deputados do partido livres para decidir se apóiam ou não o governo do estado. Integrante da ala tucana que trabalhou na campanha do governador, Nishimori disse que a bancada vai se reunir hoje para discutir o assunto antes da reunião da Executiva Estadual, que vai decidir a postura do partido na segunda-feira. "Minha posição pessoal é continuar apoiando o governo porque essa é uma briga particular", disse, se referindo ao rompimento entre Requião e Beto Richa (PSDB).

Desagrado – Os presidentes da Cohapar, Rafael Greca, e da Sanepar, Stênio Jacob, ficaram desagradados com o fato de o vereador e presidente da Femoclam, Valdenir Dias (PMDB), estar convocando funcionários das respectivas empresas para reuniões em bairros e falar em nome das companhias. A de hoje seria no Tatuquara. Greca e Jacob nem sequer deram autorização para o encontro envolvendo assuntos habitacionais e de saneamento.

Branqueou – O senador Alvaro Dias (PSDB) está, aos poucos, mudando sua imagem. A última do tucano foi aparecer no Congresso com os cabelos grisalhos, praticamente brancos. Muito diferente de como fez a última campanha, quando estava com os cabelos pretos. Assim, ele ficou mais parecido com o irmão mais novo, Osmar Dias (PDT), que há alguns anos já deixava aparecer a cor branca na barba.

Presidente – O governador Roberto Requião (PMDB) esteve reunido ontem com outros quatro governadores peemedebistas, no Rio de Janeiro, a convite de Sérgio Cabral Filho, e declararam apoio a Nelson Jobim para a presidência nacional do partido. Na opinião de Requião, Jobim dará mais posicionamento ao PMDB e tirará a sigla da estagnação. O deputado federal Michel Temer disputa a reeleição.

Pinga-fogo

O jornal Folha de S. Paulo, de circulação nacional, publicou ontem que o Ministério Público e vários parlamentares estão trabalhando para acabar com o nepotismo nos oito estados brasileiros onde os governadores empregam parentes. ••• Entres eles, liderando a lista, aparece o Paraná, onde o governador Roberto Requião (PMDB) emprega, pelo menos, oito parentes. ••• É mais um motivo para a ira do governador contra a imprensa. Ontem, ele passou boa parte da reunião de secretariado falando mal de jornais e jornalistas, como já tem se tornado hábito. ••• O governo do estado está realizando concurso para o cargo de procurador do estado. São 36 vagas e o salário é de mais de R$ 9 mil por mês. Há muita gente interessada.

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