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Governo

Almeida quer vaga de Balbinotti na Câmara

Requião terá 60 dias para escolher novo secretário

Caso o deputado federal Odílio Balbinotti (PMDB) seja confirmado no Ministério da Agricultura, o governo do Paraná terá de escolher um novo titular para a Secretaria de Estado de Obras Públicas. O atual secretário e primeiro suplente do PMDB na Câmara, Marcelo Almeida, confirmou ontem que pretende assumir a vaga de Balbinotti em Brasília. O prazo para que o suplente assuma o mandato é de 60 dias a partir da licença do parlamentar.

Se tiver o nome aprovado pelo governo federal, Balbinotti toma posse na Agricultura na próxima quinta-feira. A partir daí, a Câmara Federal convoca o primeiro suplente, no caso Marcelo Almeida, que tem dois meses para assumir o mandato ou deixar a vaga para o segundo suplente, que é André Zacharow (PMDB).

"O governador Roberto Requião (PMDB) me pediu para esperar um pouquinho mais. Mas é 100% decidido que vou para Brasília", disse Almeida. "Esse sempre foi meu sonho e o motivo pelo qual trabalhei. E tenho respeito aos quase 86 mil votos que recebi em todo o Paraná. Não ficaria aqui de jeito algum", disse o secretário.

Enquanto não deixa o posto na Secretaria de Obras, Almeida pretende continuar fazendo um levantamento das obras paradas e buscando uma reorganização da pasta. "Quero deixar o setor redondo, em ordem para o meu sucessor."

Substituição

Segundo o líder do governo na Assembléia Legislativa, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), e o próprio Marcelo Almeida, Roberto Requião ainda não tem idéia de quem pode assumir a Secretaria de Obras. "Não vou participar dessa escolha nem da indicação. É uma ação exclusiva do governador. E qualquer nome agora é puro balão de ensaio", disse Almeida.

De acordo com Romanelli, existe a possibilidade de Requião nomear para o cargo o segundo suplente, André Zacharow. "O governador pode pensar no nome dele, embora ele tenha mais o perfil do setor financeiro. E para a Secretaria de Obras é melhor um perfil técnico do que político", disse o deputado. Romanelli defendeu ainda um possível retorno de Luiz Caron, antigo titular da pasta e que ocupa hoje a função de assessor especial do governador.

"O Caron fez um excelente trabalho na Secretaria de Obras. Reduziu os preços e fez andar e melhorar o padrão das obras no estado. Mas o cargo é de escolha exclusiva do Requião", afirmou o líder do governo. O que dificulta a volta de Caron, porém, é a bronca pública que ele levou do governador no dia 1.º de janeiro deste ano, durante a cerimônia de posse. Requião ficou insatisfeito com a forma como divisórias foram instaladas no gabinete dele no novo prédio do Centro Cívico e chamou a atenção de Caron, então secretário, diante das câmeras de televisão.

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