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Saiu o primeiro laudo psiquiátrico do estudante Fábio Le Semechal Nanni, de 21 anos, que matou a facadas o colega de classe Rafael Azevedo Fortes Alves, também de 21 anos, na última sexta-feira dentro da Rádio USP. Segundo o médico Irineu César dos Reis, contratado pela família com autorização judicial, Nanni sofre de problemas mentais e transtorno de personalidade.

Os advogados de defesa de Nanni tentarão mostrar à Justiça que ele não pode ser condenado pelo crime em razão de problemas psiquiátricos que enfrenta. Nesta segunda-feira, Fábio foi transferido para o Centro de Detenção Provisória de Osasco. A família de Rafael não se manifestou sobre a estratégia de defesa de Fábio. Eles devem escolher um advogado para auxiliar a acusação.

- Talvez a inimputabilidade fique notória em razão do histórico de transtornos do Fábio - disse César Bechara, um dos advogados do estudante.

Se for considerado inimputável, Fábio não irá para cadeia. Nesse caso, o juiz determina como medida de segurança que o criminoso fique em um hospital psiquiátrico até não representar mais risco para a sociedade. Há caso de internações que duram décadas. Para provar que seu cliente não deve ser responsabilizado pelo ato, os advogados terão que fazer uma representação ao juiz que for designado para cuidar do caso. O juiz também irá escolher um médico psiquiatra para realizar exames no estudante e emitir um laudo.

- O Fábio sempre teve um comportamento instável. Seu problema já havia sido diagnosticado e ele tomava remédio desde os 15 anos. Parou porque estava sofrendo os feitos colaterais. O fato de todos os colegas relatarem que ele era pacífico também ajuda a comprovar a instabilidade de comportamento - disse o advogado.

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