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A votação secreta nas sessões de cassação faz aflorar os sentimentos de compadrio, corporativismo, amizade e pena. A avaliação é do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que promete não pôr mais em votação casos semelhantes (como os dos condenados no julgamento do mensalão) enquanto não se aprovar o voto aberto.

"O voto secreto gera essa anomalia, porque fica aquele voto do compadrio, do corporativismo, da amizade, do sentimento de pena. Em alguns casos pesaram ressentimentos pessoais em relação a outros procedimentos da Justiça", afirmou. "Ficou claro que a transparência do voto se impõe para que essas questões menores ou distorcidas não possam prevalecer. Não coloco mais processo de cassação de deputado sob o manto do voto secreto."

Donadon cumpre pena de mais de 13 anos de reclusão no presídio da Papuda, em Brasília, por desviar dinheiro da Assembleia Legislativa de Rondônia. Após ter o mandado mantido pelos deputados, Donadon foi afastado do cargo e deu lugar ao suplente graças a uma manobra regimental comandada por Alves.

Apoio

Alves garante que o PMDB estará com Dilma Rousseff nas eleições de 2014. "No que depender de mim, o PMDB não tem plano B, não tem plano C, não tem plano D. O projeto do PMDB é o da reeleição da presidente. Estamos engajados com o vice-presidente, temos cinco ministros, temos participação administrativa e é um governo que está sendo bem avaliado com a nossa participação. O plano do PMDB é a reeleição de Dilma com Michel Temer na vice-presidência.

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