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Pinga-fogo

"Nos países em fase de consolidação institucional ou que tenham instituições débeis, a reeleição funciona como o carro-chefe, a mãe de todas as corrupções."

Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Advogados do Paraná consideraram "muito amena" a nota da OAB nacional sobre o escândalo da Petrobras. A seção paranaense da Ordem emitiu uma nota no dia 12 de setembro em que pedia "urgente e rigorosa apuração dos fatos que têm sido veiculados pelos meios de comunicação, reveladores de gravíssimos atos de corrupção, envolvendo manipulação e desvios de recursos públicos, dentre eles os relacionados com o denominado escândalo da Petrobras". Ontem, o Conselho Pleno da OAB nacional emitiu nota em que não cita a Petrobras e diz que a entidade "repudia veementemente as práticas reiteradas de corrupção nos diferentes níveis de governo da Federação brasileira".

Sonhando alto

Candidato a deputado federal, Valdir Rossoni (PSDB) já sonha com Brasília enquanto preside as sessões da Assembleia Legislativa. Ontem, após reclamação do deputado Ênio Verri (PT), que também disputa as eleições para a Câmara Federal, sobre limitações de tempo, Rossoni disparou: "O mesmo farei quando estiver presidindo o Congresso. Lhe darei o tempo necessário, deputado Verri". Na verdade, quem preside o Congresso é o presidente do Senado, e não um deputado.

Folclore

Senador do contra - Roberto Requião e Rafael Greca hoje estão do mesmo lado. Mas nem sempre foi assim. Em 1997, já se preparando para sair novamente candidato ao governo, Requião foi à tevê e desancou o governador Jaime Lerner e seu chefe da Casa Civil, Greca, por causa dos Jogos Mundiais da Natureza, em Foz do Iguaçu. Greca respondeu dizendo que Requião, nos Jogos, "merecia a categoria que é natural a ele, da dor de cotovelo". Para completar, chamou Requião de "exu do atraso, senador do contra".

Não poupou

O sindicato dos funcionários do Banco Central criticou ontem as candidatas à Presidência Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). O motivo é o posicionamento das candidatas sobre a autonomia da instituição. "O embate político transformou a discussão sobre a autonomia do Banco Central numa sucessão de acusações e impropérios que só visam confundir e ludibriar grande parte dos cidadãos", disse o sindicato em nota. "As duas candidatas deixam a entender que o Banco Central é uma organização amorfa, sem controle, nos quais sua diretoria e seus servidores agiriam como marionetes de interesses escusos, ou de banqueiros ou de políticos."

Colaboraram: José Marcos Lopes, Rogerio Galindo e Chico Marés.

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