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Em lados opostos na eleição de 1989, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) escolheram a terra do ex-presidente para mostrar que deixaram definitivamente as diferenças de lado. Ontem, em visita a Alagoas, Lula teceu elogios de sobra ao hoje aliado. Ao mesmo tempo, fez críticas a antecessores em geral, alegando que a prioridade de outros governos era comandar uma política de "compadrio". Lula e Collor viajaram juntos no Aerolula o que, segundo auxiliares do senador, resultou de um convite feito pelo presidente. O primeiro evento da agenda foi a inauguração de uma adutora em Palmeira dos Índios, logo antes de seguirem juntos a Maceió. Já nas primeiras falas, Lula deu atenção especial a Collor – que perdeu o posto de presidente após ser alvo de um impeachment. Ao falar sobre sua afinidade com o povo nordestino, o presidente mencionou Juscelino Kubitschek. E, mais uma vez, incluiu Collor na equação. "Não era habitual neste país os presidentes percorrerem o Brasil. Além do Collor que é de Alagoas, o único presidente a vir aqui foi Juscelino Kubitschek", afirmou Lula.

Aposentados

Na coluna semanal que escreve para jornais, Lula afirmou que estuda aumento maior para os aposentado. Segundo o presidente, cerca de 70% dos aposentados e pensionistas brasileiros recebem o piso previdenciário no valor do salário mínimo e por isso têm aumento superior à inflação. Para os outros, está sendo definido um novo porcentual de aumento.

Imagem arranhada

A primeira avaliação feita pelo DataSenado na atual gestão do presidente José Sarney (PMDB-AP) mostra que os escândalos comprometeram a imagem da Casa junto a todos os segmentos da população brasileira. Para 50% das pessoas entrevistadas, a corrupção é o "maior problema" da instituição. A falta de transparência é o segundo grande problema para 21% dos que foram ouvidos na pesquisa – 16% criticaram o excesso de gastos.

Crise gaúcha 1

O PSol do Rio Grande do Sul encaminhou à Justiça um pedido de bloqueio dos bens e das contas da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), de seu marido, Carlos Crusius, e do ex-secretário-geral de Governo Delson Martini.

Crise gaúcha 2

O pedido deve ser analisado até o fim da semana. Entre outras denúncias, a governadora é suspeita de desviar verbas públicas, fazer caixa 2 em sua campanha e comprar com esse dinheiro uma casa em um bairro nobre de Porto Alegre.

"Liberté"

Por ocasião dos 220 anos da Revolução Francesa, celebrados ontem, o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou a publicação de uma série de artigos em seu site (www.stf.gov.br). O objetivo é mostrar a influência que o movimento francês teve nos direitos humanos de todo o mundo, inclusive na Constituição Federal do Brasil.

Vaticano

A Comissão de Relações Exteriores da Câmara deve votar hoje o acordo assinado em 2008 pelo Brasil e pelo Vaticano que cria o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil. O texto garante imunidade tributária às entidades, reforça a não existência de vínculo empregatício entre elas e religiosos e trata do funcionamento de seminários e instituições de ensino, além do casamento.

Sem banco privado

O Tribunal de Contas do Estado (TC) determinou ontem que as prefeituras de Arapoti (Norte Pioneiro) e Pinhais (região metropolitana de Curitiba) encerrem as contas que têm em bancos privados. A movimentação de recursos deve ocorrer somente em instituições oficiais (como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal) informa o TC, com base na Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Ringue

Os três deputados de Foz do Iguaçu se estranharam ontem no plenário da Assembleia Legislativa, movidos pela decisão do governo de proibir a cobrança da taxa de lixo na fatura da água. Dobrandino da Silva (PMDB) provocou Chico Noroeste (PL) dizendo que o adversário espalharia outdoors na cidade para pegar carona na medida, já que é autor de projeto semelhante. Dobrandino empurrou Noroeste, que ao revidar com um soco acabou acertando Reni Pereira (PSB), que foi apartar a briga.

Pinga-fogo

"Não tem coisa mais fácil do que cuidar de pobre no Brasil. Com dez reais, o pobre se contenta; rico não, por mais que você libere, quer sempre mais, nunca se conforma."

Do presidente Lula, ontem, em discurso de inauguração de obras de urbanização da orla de Maceió, Alagoas.

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