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O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, justificou nesta sexta-feira (16) a concessão da mais alta condecoração do Itamaraty para sua esposa, Ana Maria, e para a primeira-dama do Brasil, Marisa Letícia. Para ele, o sacrifício pessoal delas e o apoio à atuação dos maridos na política internacional justificam a homenagem.

"Eu não vou falar da minha mulher, mas, por exemplo, não se pode imaginar a atuação do presidente Lula sem o apoio da sua mulher. Apoio moral, mas também efetivo, sacrificando sua vida pessoal, deixando de ter horas com os filhos", afirmou o ministro.

Marisa Letícia e Ana Maria foram condecoradas na terça-feira (13) com a Ordem de Rio Branco no grau Grã-Cruz, que é o mais alto do Ministério. O ato concedendo a condecoração foi assinado pelo vice-presidente, José Alencar, e pelo secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota. Os dois estavam no exercício dos cargos de presidente e ministro visto que Lula e Amorim estavam nos Estados Unidos.

Disputa na OMC

Amorim comentou também a disputa entre Brasil e Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre os subsídios norte-americanos aos produtores de algodão. O Brasil foi autorizado a fazer retaliações contra os Estados Unidos, mas as negociações evoluíram e os países podem chegar a um acordo sobre o tema.

Para o ministro, a evolução nas conversas, que incluem cortes nos subsídios, é um caminho para a Rodada Doha, que tenta um acordo mundial do comércio. "Não dependeria só deles, mas, se os Estados Unidos tivessem contribuído para a Rodada Doha em 2008, este mesmo resultado seria alcançado e eles teriam recebido coisas em troca. Situações como essa me fazem acreditar que a Rodada ainda terminará".

Neste sábado (17), Amorim recebe o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy. O ministro diz não saber o tema do encontro porque a agenda foi pedida por Lamy.

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