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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou nesta segunda-feira (25) que fará auditoria na TAM a partir desta terça (26). O objetivo é investigar as causas dos atrasos e cancelamentos de vôos que levaram os aeroportos ao colapso desde quarta-feira (20). Na manhã desta segunda, a situação já era mais calma, com 79 vôos cancelados, mas muitos passageiros que perderam conexões de vôos por causa do crise aérea tiveram de improvisar a festa de Natal nos saguões.

A Anac informou ainda que vai monitorar os sistemas de reservas de todas as empresas aéreas, assim como a venda de passagens para o feriado do Ano Novo. A agência não quer a repetição do que aconteceu durante a crise, quando sobrou passageiro e faltou avião. Os passageiros da TAM - apontada pela Anac e pela Infraero como a culpada pelo caos - foram os mais prejudicados. O Governo teve de fazer uma espécie de intervenção na empresa, e aviões da Força Aérea Brasileira e de empresas concorrentes, como a Varig e a OceanAir, assumiram rotas da TAM. No sábado (23), 699 vôos atrasaram e os balcões da empresa interromperam o check-in em duas oportunidades: de manhã, por causa da agressão a funcionários por parte de pessoas revoltadas com atrasos e falta de intormações, e à noite, em Congonhas, por falta de espaço na sala de embarque - 4.000 pessoas esperavam para viajar.

Durante a crise, a empresa também foi proibida de vender passagens _a suspensão continua hoje. Nesta segunda-feira, além dos 79 vôos cancelados, houve 143 cancelamentos entre a 0h e 10h30. O aeroporto que registrou o maior número de problemas foi o de Guarulhos, em São Paulo (28 atrasos e 11 cancelamentos), seguido de Congonhas, também em São Paulo (dois atrasos e 19 cancelamentos).

Apesar da situação estar mais calma, ainda há reflexos da crise aérea. No Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, há inúmeras malas que se acumulam no saguão. São todas bagagens extraviadas que a TAM deve devolver aos passageiros. Em nota divulgada no domingo, a companhia informou que o processo de entrega de bagagens estaria normalizado até o fim da tarde de ontem, o que ainda não aconteceu.

E há passageiros que perderam a festa de Natal com a família e amigos e tiveram de improvisar: quem não ficou no saguão mesmo, hospedou-se em hotéis próximos aos aeroportos (com diária paga pelas companhias aéreas) e juntou-se a outras pessoas que perderam a conexão, especialmente de vôos internacionais, para a ceia de Natal.

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