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Ao discursar na abertura da II Conferência Legislativa sobre Liberdade de Imprensa, o presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Nelson Sirotsky, citou os crimes cometidos contra jornalistas na América Latina, especificamente o assassinato do jornalista Luiz Carlos Barbon Filho, neste fim de semana no interior de São Paulo, e disse que a ANJ vai cobrar a identificação dos criminosos e a punição exemplar dos responsáveis.

Sirotsky afirmou ainda que, embora o Brasil tenha uma sociedade aberta e democrática, são recorrentes atitudes de setores da sociedade que atentam contra o exercício do livre jornalismo. O presidente da ANJ manifestou também preocupação com a interferência de governos de países da América Latina no trabalho dos jornalistas.

- A liberdade de imprensa não é apenas um direito dos meios de comunicação, dos jornais e dos jornalistas, mas de todo cidadão. Vamos focar os debates no diagnóstico sobre as perspectivas da liberade de imprensa na América Latina. É preocupante assistir a governos da América Latina interferindo no trabalho da impresa - disse Sirotsky.

O vice-presidente da República, José Alencar, também manifestou, em seu discurso, preocupação com o diganóstico da liberdade de imprensa na América Latina e lamentou a morte do jornalista em São Paulo. Segundo Alencar, a defesa da liberdade de imprensa é papel de todos os cidadãos e não pode ser entendida como uma luta corporativa.

- No momento em que um jornalista não pode informar a sociedade, estamos prestando um desserviço à nação e não o fortalecimento da democracia - afirmou Alencar.

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que a Casa está comprometida com a defesa da liberdade de imprensa, mas cobrou responsabilidade na divulgação dos fatos.

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