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Porto Velho, RO (Folhapress) – A rebelião no presídio Urso Branco, em Porto Velho (RO), terminou às 16h30 de ontem (14h30 pelo horário local), depois de 70 horas. Diferentemente do que foi anunciado inicialmente pelos presos, não houve mortes.

Um acordo de 11 pontos fechado entre detentos, governo do estado, Justiça, Ministério Público Estadual e polícias Militar e Civil pôs fim à rebelião.

O primeiro item do acordo foi a volta de Ednildo Paula de Souza, 28, o Birrinha -condenado a 22 anos e sete meses de prisão por homicídio e roubo e um dos líderes dos presos. Outro pedido é o afastamento do promotor Amadeu Sikorski Filho, da Vara de Execuções Penais, dos processos dos detentos do Urso Branco. Na semana passada, ele conseguiu a transferência de Birrinha para Nova Mamoré, o que desencadeou a rebelião.

Até as 21h de ontem, a PM ainda revistava o presídio e os 194 parentes mantidos reféns desde as 17h de domingo não haviam deixado o local. Duas mulheres – entre elas uma grávida de oito meses – passaram mal e foram liberadas às 13h. Um túnel de 15 metros cavado pelos detentos durante o motim foi identificado e explodido com uma granada pela PM.

Como rastros no mato também foram encontrados, há a possibilidade de presos terem fugido – a contagem dos 935 detentos não havia sido feita até as 20h de ontem. A capacidade de Urso Branco é de 350 internos.

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