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Alfredo Nascimento, do PR: troca em ministério ajudou a sigla | Marcos Oliveira/Agência Senado
Alfredo Nascimento, do PR: troca em ministério ajudou a sigla| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Caminhos diversos

Em encontro ontem com o ex-presidente Lula, um grupo de 34 sindicalistas da Força Sindical anunciou apoio à candidatura de Dilma Rousseff. Embora o presidente licenciado da Força, Paulo Pereira da Silva (SDD), o Paulinho, tenha se aliado a Aécio Neves (PSDB), dirigentes ligados a outras siglas decidiram apoiar Dilma. Os sindicalistas, porém, aproveitaram o encontro com Lula para criticar a falta de interlocução com o governo e cobrar canais de diálogo.

A executiva nacional do Partido da República (PR) anunciou ontem apoio à candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. A entrada na chapa do PT se deu após o partido ter pressionado e conseguido a troca de comando do Ministério dos Transportes. A sigla contribuirá com 1 minuto e 8 segundos no tempo de propaganda política de Dilma no rádio e na televisão.

Na semana passada, a presidente trocou o ex-ministro Cesar Borges por Paulo Sérgio Passos. A mudança foi uma condicionante imposta pelo PR para garantir apoio nas eleições. A sigla reclamava que o ex-ministro não atendia aos deputados da legenda. Borges foi transferido para a Secretaria de Portos.

"A troca no Ministério dos Transportes ajudou [o PR]. O gesto do governo de afastamento [de Cesar Borges] colocando outro ministro, que também não é indicação nossa, fez com que o partido entendesse a boa vontade do governo e fizesse a opção por apoiá-la", afirmou Alfredo Nascimento, presidente do PR. "O que estabeleceu essa diferença na relação entre a base do PR no Congresso e o governo era a relação com o ministro dos Transportes", disse.

Dos 24 dirigentes, apenas o deputado Bernardo Santana (MG) votou pelo apoio à Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência. O deputado não participou da reunião realizada em um hotel de Brasília, mas enviou uma procuração com o seu voto.

"Reorganização"

Apesar de o PR ter esticado a corda com o governo, Dilma classificou a troca como uma "pequena reorganização no time que toca infraestrutura logística do governo". Na cerimônia de posse dos ministros, a presidente desconstruiu as críticas de que sacrificou uma equipe elogiada pelo setor privado para ceder a chantagens políticas e garantir tempo de TV no programa eleitoral.

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