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Afonso Pena registra poucos atrasos e cancelamentos

A situação no Aeroporto Internacional Afonso Pena é tranqüila na manhã desta terça-feira (3). De acordo com a Infraero, o terminal aéreo que fica em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, dos 30 vôos previstos das 0h às 9h, cinco tiveram atrasos superiores acima de uma hora. Isso representa 16% de atrasos nos vôos.

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A madrugada desta terça-feira foi de caos no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. O terminal ficou fechado para pousos e decolagens desde às 22h22m desta segunda-feira, por conta de um forte nevoeiro. Para decolagens, o aeroporto reabriu às 5h04m, após mais de seis horas de operações suspensas. Os pousos foram retomados por instrumentos às 6h44. Congonhas abriu às 6h normalmente, embora a zona sul também tenha apresentado nevoeiro durante a madrugada.

O saguão permanece totalmente ocupado e os passageiros reclamam da falta de informações e do atendimento. Às 4h, cerca de 70 pessoas se recusaram a deixar um avião da TAM que partiria para Fortaleza e já estava na pista do aeroporto. O vôo decolaria às 20h45m de ontem, com 180 pessoas.

Mas o piloto anunciou que pararia porque uma fechadura blindada deveria ser trocada para outro vôo internacional com destino a Nova York, por exigência das autoridades aéreas norte-americanas. Quinze minutos se passaram e o piloto avisou que não decolaria mais porque o aeroporto estava fechado por causa da neblina. Os passageiros só foram retirados da aeronave por volta das 4h30 por agentes da Polícia Federal.

- Nos recusamos a sair pela forma como fomos tratados. Fomos mal informados. Saímos e tivemos que entrar num ônibus que nos levou ao saguão. Fomos coagidos a aceitar ou perderíamos a viagem - afirmou Douglas, estudante que estava na aeronave.

No momento, os painéis da Infraero registram 59 atrasos em chegadas de partidas domésticas e internacionais. De acordo com a Infraero, entre os atrasos desta manhã, ainda há vôos que deveriam ter saído na noite de segunda-feira. A única chamada de embarque desde às 5h40m foi de um vôo para Vitória. Muitos vôos foram transferidos para os aeroportos de Viracopos, em Campinas, e Galeão, no Rio de Janeiro. Pelo menos 12 vôos foram desviados, segundo a Infraero.

Os transtornos dos últimos dias se repetiram. Passageiros dormiram no saguão ou sobre as malas. As também cadeiras ficaram lotadas e as informações eram desencontradas. Os passageiros informaram que as companhias não ofereceram hotéis para passageiros de vôos domésticos. Os passageiros de vôos internacionais também reclamaram que não tiveram esse privilégio, embora nos guichês das companhias a informação era de que hotel era só para passageiro de vôos para o exterior.

Com a chegada do inverno, a temporada de nevoeiros em Cumbica vai se intensificar. Na madrugada desta terça , a visibilidade chegou a zero, segundo a Climatempo. Nesta segunda-feira, passageiros também enfrentaram filas e atrasos durante todo o dia tanto em Cumbica quanto em Congonhas. Os problemas ainda foram reflexo do caos do fim de semana e frustraram a saída para férias. Em Cumbica, os atrasos só diminuíram no início da noite. Mesmo assim, 16% das decolagens previstas ainda apresentam atraso de mais de uma hora.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a pista do aeroporto de Cumbica será fechada no dia 23 de julho para reforma. Ainda não há informações sobre transferência de vôos..

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