• Carregando...
Brasília - O secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, a presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente da CNBB, dom Luiz Soares Vieira, durante audiência no Palácio do Planalto | Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Brasília - O secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, a presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente da CNBB, dom Luiz Soares Vieira, durante audiência no Palácio do Planalto| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Depois de ter enfrentado graves problemas em sua campanha eleitoral por causa da discussão sobre o aborto e até ter sido alvo de carta da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na qual a entidade pediu que os fiéis não votassem nela, a presidente Dilma Rousseff se reencontrou hoje com integrantes da cúpula da Igreja Católica e o tema polêmico acabou sendo deixado de lado na conversa.

De acordo com o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara, a questão aborto não fez parte do encontro. "O momento não era adequado para discutir esse assunto", declarou dom Dimas, após a reunião, evitando reabrir a polêmica. "A questão do aborto ficou resolvida na própria campanha", emendou ele, esquivando-se de tratar do assunto e lembrando que esta foi a primeira reunião de representantes da Igreja com Dilma, depois que ela assumiu a Presidência.

O presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, que também negou que o tema polêmico tenha sido tratado no encontro com Dilma, tentou amenizar, explicando que a nota contra o aborto foi endereçada a todos os presidenciáveis, e não só à candidata petista.

Dom Lyrio Rocha contou que a CNBB entregou à presidente Dilma documento defendendo a reforma política, sem citar, no entanto, pontos específicos. Acrescentou que a reforma do Estado precisa ser executada com ampla participação popular e não pode ser feita nos gabinetes. Por fim, disse que as mudanças que estão sendo propostas para o Código Florestal soam como "retrocesso".

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]