Em junho de 2015 completam-se dez anos da descoberta do mensalão tucano, que ocorreu na esteira do mensalão petista. Enquanto o julgamento do mensalão do PT já foi concluído, o do PSDB de Minas se arrasta. Somente neste ano o processo do então governador Eduardo Azeredo, que desde março de 2014 está pronto para ir a julgamento, deverá ser analisado pela primeira instância da Justiça mineira. A data não foi marcada ainda.
Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal e perdeu o foro privilegiado. O Supremo Tribunal Federal (STF), então, encaminhou o processo para a primeira instância. Apesar de a renúncia ter ocorrido em março, somente no dia 4 de dezembro a ação penal chegou à 9ª Vara Criminal, em BH, onde já tramita outro processo, esse com oito réus. Essa outra ação tinha dez réus, mas a morosidade da Justiça permitiu que o crime prescrevesse para dois deles, que completaram 70 anos. Os favorecidos foram o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia e o tesoureiro da campanha de Azeredo, Cláudio Mourão. Esse processo ainda se arrasta, e nenhum réu foi nem sequer ouvido.
A última audiência do ano não aconteceu porque os advogados dos réus não foram notificados do depoimento com a última testemunha de defesa, justamente do réu José Afonso Bicalho. A audiência foi remarcada para 21 de janeiro. Há ainda um terceiro processo, que envolve o ex-senador Clésio Andrade (PMDB). Ele também renunciou ao mandato, o que levou o processo para a primeira instância.
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