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O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) afirmou nesta quarta-feira (14) que é pré-candidato na chapa da presidente Dilma Rousseff à reeleição. Após reunião da executiva nacional de seu partido em Brasília, ele sinalizou que a costura das alianças no plano nacional está pacificada para oficializá-lo no mês que vem vice de Dilma novamente.

"Para não fazer campanha antecipada, é bom dizer: sou pré-candidato. Só serei candidato quando legalmente a convenção assim decidir. Isso só será em 10 de junho", disse Temer. Segundo ele, apenas representantes do Ceará e do Rio de Janeiro fizeram objeções à aliança nacional com Dilma. O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), pré-candidato ao governo cearense, foi um deles, mas, conforme o vice-presidente relatou, ele manifestou apoio à candidatura de Temer.

Pelo Rio de Janeiro, a objeção foi feita pelo deputado Leonardo Picciani, que disse também, porém, que obedeceria as lideranças regionais, como o governador Luiz Fernando Pezão, o ex-governador Sérgio Cabral e o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Todos são a favor da chapa Dilma-Temer.

"A grande maioria e a manifestação de vários líderes do PMDB foi de apoio, dizendo que não há outra solução, que nós tínhamos que fazer isso. Que nós temos que apoiar a candidatura do vice-presidente, a pré-candidatura do vice-presidente, e isso foi uma quase, eu diria, unanimidade. Eu até esperava uma contestação mais entusiasmada, mas houve vozes, penso eu, isoladas", disse o vice-presidente.

Mais cedo, os presidentes dos diretórios regionais do PMDB de Minas Gerais e de São Paulo formalizaram o apoio à permanência do vice-presidente na chapa de Dilma.

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