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Depois de Suez, os brasileiros se tornaram participantes habituais das forças de paz das Nações Unidas. O envio de observadores precisa apenas de autorização do presidente da República, mas o uso de tropas depende do Congresso Nacional. O Brasil esteve presente em várias missões na América Latina, na África e em grandes conflitos regionais, como o da Bósnia, na década de 90. Em 1965, brasileiros ainda ajudaram a supervisionar um cessar-fogo entre Índia e Paquistão, hoje potências nucleares. Países de língua portuguesa, como Angola e Moçambique, também receberam brasileiros.

Atualmente, há militares brasileiros no Peru, no Equador, em vários países da América Central (removendo minas), na Costa do Marfim, na Libéria, em Chipre, na Guiné-Bissau, no Timor Leste e no Haiti – os 6.700 homens de 16 países atuando na mais pobre nação latino-americana têm comando brasileiro. No entanto, os veteranos de Suez criticam o envolvimento do Brasil no conflito. "O presidente colocou nossos soldados em um atoleiro, para conseguir um lugar no Conselho de Segurança à custa da tropa", reclama Isidoro Baçon. "Mas agora que estão lá, precisam fazer o trabalho", completa Theodoro Silva Junior.

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