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Os deputados ficaram solidários ao primeiro-secretário Nereu Moura (PMDB), que cuida da parte administrativa da Assembléia Legislativa. Até os adversários esperam que o parlamentar comprove inocência nas denúncias do Ministério Público Federal o mais rápido possível. O temor é de que, a seis meses da eleição, o caso possa ter efeito dominó e outros parlamentares sejam alvo de investigação sem ter tempo de se defender antes de outubro.

Aliado – O tucano Geraldo Alckmin está ganhando reforços suprapartidários no Paraná. O presidente do PP de Curitiba, Ney Leprevost, declarou apoio ao tucano na certeza de que seu partido não vai disputar a sucessão de Lula. No Paraná, o PP ainda não decidiu em que palanque irá subir e, diante da indefinição do quadro estadual, fala até em candidatura própria. Pesquisas já estão sendo encomendadas para medir a viabilidade eleitoral da deputada Cida Borghetti.

Impaciente – Enquanto isso, o presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, continua aguardando que a direção tucana convença a cúpula do PDT a fazer aliança e apoiar Alckmin. Só uma costura nacional pode abrir os caminhos para uma coligação entre os dois partidos no Paraná. "Estamos confiantes de que o presidente Tarso Jereissati vai ajudar a consolidar o nosso projeto de lançar o senador Osmar Dias (PDT) para o governo", disse Rossoni.

Restrito – A oposição atribui diretamente ao governador Roberto Requião (PMDB) a proibição da missa no morro do Anhangava, no Dia do Trabalho. A tradição vem desde a década de 40, mas desde o ano passado a celebração vem sendo barrada pelo Instituto Ambiental do Paraná, braço do governo do estado. "Ele adora fazer cavalgadas com amigos no morro, mas os fiéis não podem subir lá para rezar", critica o líder do PDT na Assembléia, Luiz Carlos Martins.

Ponto – Os deputados estaduais mais assíduos apóiam o ultimato dado pelo presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão (PSDB) para exigir a presença dos faltosos nas sessões. Projetos só serão votados se o autor estiver presente. "Se nem quem propôs comparece para defender, não dá para aprovar", diz o tucano Francisco Buhrer. O vice-líder do governo, Vanderlei Iensen (PMDB), defende que se a medida não resolver, a Mesa deve propor outras penalidades aos ausentes.

Apelo – O líder do governo, Dobrandino da Silva (PMDB), se reúne com a bancada do PMDB na terça-feira para pedir mais presença dos colegas. Com a proximidade das eleições de outubro, a tendência é esvaziar as sessões, mas o deputado está preocupado em como aprovar projetos do governo se poucos comparecem para votar. "Tem uns que fazem de conta que vêm", disse. "Estou cansado de ter que arrastar deputado para o plenário."

Exagero – Mais de 90% das proposições analisadas em 2006 são medidas provisórias. O cálculo é do deputado federal Cézar Silvestri (PPS-PR), que acusa o governo Lula (PT) de extrapolar o limite admissível. "Um partido que sempre foi crítico em relação a isso agora praticamente administra por provisórias", diz. Durante a semana a pauta foi trancada e nenhum projeto do Legislativo foi apreciado pelo plenário, incluindo a minirreforma tributária que ficou para os próximos dias.

Aniversário – A filosofia Seicho-no-ie será comemorada todos os anos no dia 22 de novembro, data em que é comemorado o nascimento do fundador da doutrina, Masaharu Taniguchi. Uma sessão solene em comemoração à lei de autoria de Luiz Nishimori (PP) foi realizada esta semana na Assembléia Legislativa. O deputado também criou a lei que declara de utilidade pública a igreja no Paraná.

Maioria – A comissão especial que vai dar parecer à emenda do governo sobre o nepotismo não teve dificuldade em eleger o ex-líder da oposição, Durval Amaral (PFL) para a presidência e Valdir Rossoni (PSDB) como relator. Além dos próprios votos, ambos receberam o apoio de Luiz Carlos Martins (PDT) e Élton Welter (PT). O único integrante da comissão que votou contra a emenda que proíbe o nepotismo, Caíto Quintana (PMDB), faltou na reunião.

Pinga-fogo

* O vice-presidente estadual do PDT, Augustinho Zucchi, defende que a Assembléia já comece a pensar num esquema de trabalho diferente durante a campanha eleitoral

* A idéia do deputado é concentrar as votações em dois dias a partir de julho para limpar a pauta e garantir quorum

* "O depoimento do Ingo Hubert vai ajudar a esclarecer muita coisa."

* A frase é do integrante da comissão de Fiscalização, Reni Pereira (PSB), que espera a visita do ex-presidente da Copel para falar sobre os negócios envolvendo a compra de ações da termoétrica UEG de Araucária

* O governo quer a aprovação urgente da Assembléia para a Copel adquirir ações que estão em posse da empresa norte-americana El Paso e custam US$189 milhões

* O novo piso regional de R$ 437 deve ser aprovado por unanimidade pela Assembléia na votação de terça-feira. "Agora, se os patrões vão cumprir só Deus sabe", comenta o deputado Luiz Fernandes Litro (PSDB).

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