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O terreno que o governo estadual e o Judiciário pretendem comprar é objeto de discussão desde 1944, quando teria sido vendido pelo ex-governador Caetano Munhoz da Rocha ao INSS. Hoje, os herdeiros de Munhoz da Rocha dizem que há um remanescente de 15 mil metros quadrados que pertencem à família e que teriam sido incluídos nos quase 170 mil metros quadrados que estão sendo negociados agora. Eles querem que seja promovida imediatamente uma ação demarcatória da área, caso contrário poderão embargar a utilização da área até que tudo fique esclarecido.

As ocupações de terrenos na área começaram há muitas décadas. Hoje, alguns moradores dizem que já têm escrituras de seus terrenos. Esses documentos são contestados na Justiça porque a documentação original teria sido falsificada, conforme explicou o jornalista Celso Nascimento em sua coluna na Gazeta do Povo: um grileiro teria obtido, em 1957, um registro de compra da área, firmado num cartório de Goiorê (a 600 quilômetro de Curitiba) no qual consta uma assinatura falsificada de Caetano Munhoz da Rocha. O ex-governador, porém, morreu em 1944, poucos meses depois de vender o imóvel ao INSS. (VF)

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