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Deputados do PP afirmam que houve acordo para trocar a absolvição do correligionário Pedro Henry (MT) no Conselho de Ética por votos favoráveis da maioria dos 51 deputados do partido à salvação de Roberto Brant (PFL-MG) em plenário. Dança das cadeiras – A senha para o acordo foi dada pelo PP, que ensaiou trocar Pedro Canedo pelo mais maleável Celso Russomano na votação de Brant no Conselho. Depois, o PFL substituiu Moroni Torgan (CE), pró-cassação de Henry, por Fernando de Fabinho (BA), último suplente na comissão. Hora do lanche – Na sessão que livrou Pedro Henry, o já salvo Sandro Mabel (PL-GO) distribuía biscoitos de sua fábrica. Júlio Delgado (PSB-MG), que votou pela cassação, comentou: "Da próxima vez vou dar salgadinhos sabor pizza". Licença cara 1 – Embora afastado desde setembro por alegadas razões de saúde, José Janene (PP-PR) tem usado todo mês o total da verba de R$ 10 mil para despesas de trabalho nos estados a que os deputados têm direito – isso quando não excede o limite. Licença cara 2 – Em outubro, o líder da bancada do PP e expoente do mensalão gastou R$ 10,2 mil. Em novembro, R$ 18,57 mil – dos quais R$ 5,4 mil em "combustíveis para embarcações". Em dezembro, Janene repetiu o gasto do mês anterior, e em janeiro torrou R$ 15,09 mil.

Segura o homem – Ao sair de encontro com o secretário do Tesouro americano, John Snow, o ministro da Fazenda brasileiro foi orientado por sua assessoria a tomar cuidado com o chão da rua, escorregadio devido ao mau tempo em Moscou. Bem-humorado, ele se virou para os repórteres e sugeriu a manchete: "Palocci cai".

Casa de esquina – O Planalto não sabia que a pesquisa Ipsos, esmiuçada na quarta-feira para um seleto grupo de ministros, foi apresentada pelo instituto, no mesmo dia, à cúpula do PSDB. Os tucanos igualmente ignoravam que o material havia sido oferecido a seu principal adversário. Vôo solo – Örjan Olsén, respeitado profissional de pesquisas eleitorais e de opinião pública, anunciou anteontem seu desligamento do instituto Ipsos. Seguirá como consultor em empresa própria, a Analítica, além de dar aulas de marketing político na Fecamp. Veterano – Será a segunda, e não a primeira vez, que Lula levará ao Congresso a mensagem de abertura do ano legislativo, na próxima terça-feira. O presidente participou da cerimônia em 2003. Mãos à obra – No encontro que terá terça-feira com Luís Alberto Moreno, presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Lula discutirá o novo modelo de financiamentos de longo prazo da instituição, em reais e não mais em dólares, para facilitar o acesso de pequenos e médios municípios ao crédito. Pró-transposição – Divisor de opiniões, o projeto do governo federal para a transposição das águas do Rio São Francisco ganhou o apoio do Cofecon, entidade que reúne os conselhos de economia das cinco regiões do país. Caso clínico – Do deputado estadual Campos Machado (PTB), da base de apoio ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), sobre as dificuldades impostas pela oposição para votar o Orçamento paulista de 2006: "A Assembléia não pode sair do campo político e partir para a insanidade".

TIROTEIO

De Marcelo Semer, presidente da Associação Juízes para a Democracia, sobre o comportamento do presidente do Supremo Tribunal Federal:

– O comportamento de juiz-candidato de Nelson Jobim constrange toda a magistratura. Que sirva de alerta ao Senado ao examinar o perfil de futuros ministros. O STF não precisa de outro "líder do governo".

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