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O deputado federal Luiz Argôlo (SDD-BA) perdeu ontem o cargo de vice-líder do partido na Câmara dos Deputados por causa de suas relações com o doleiro preso Alberto Youssef e deve ser expulso da agremiação na próxima semana. O deputado Fernando Francischini (PR), líder do partido na Câmara, diz que já encaminhou o pedido de expulsão de Argôlo para o Conselho de Ética da legenda.

O encontro para discutir a expulsão de Argôlo foi marcado para a próxima terça-feira. "Pelo menos 90% dos nossos deputados defendem a expulsão dele", diz Francischini.

Ontem, duas notícias complicaram ainda mais a situação do parlamentar. Relatório da Polícia Federal revelado pela Folha de S.Paulo mostra que o doleiro orientou o deputado a ocupar a vice-liderança do SDD para ficar "mais perto do governo". Já O Estado de S. Paulo revelou que o parlamentar ajudou Youssef a firmar contatos na Petrobras.

Segundo relatório da PF, o baiano "agendou uma reunião" entre o doleiro e o diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza.

O diretor diz que não conhece Youssef e que não teve contato com o deputado.

Conselho de Ética

As denúncias contra Argôlo, que começaram a surgir no início do mês, desencadearam a instauração de um processo de cassação contra ele, na quintafeira, no Conselho de Ética da Câmara.

"A situação dele é muito delicada e só se complica. Os indícios são muito fortes", disse o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).

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