O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, quer entrar até esta segunda-feira (15) no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com um pedido de revogação de sua prisão. A petição deve ser direcionada ao relator do inquérito sobre o mensalão do DEM em Brasília, ministro Fernando Gonçalves, mas os advogados esperam que o assunto seja levado à reunião da Corte Especial do Tribunal na quarta-feira. Foi esse colegiado que decretou a prisão de Arruda no dia 11 de fevereiro sob a acusação de que estava obstruindo as investigações.
A estratégia foi selada sábado à noite numa reunião de três horas entre Arruda e seus advogados, na cela da Polícia Federal. A defesa de Arruda deve alegar "excesso de prazo" dentro da cadeia, problemas de saúde e garantias de que ele não representa mais perigo às investigações. Se o pedido ao STJ ocorrer mesmo, será o primeiro movimento jurídico do governador para ficar livre do cárcere depois da esmagadora derrota no habeas corpus solicitado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Neste domingo, deve sair o resultado da bateria de exames médicos que Arruda fez nos últimos dias. A defesa não descartou ainda solicitar uma prisão domiciliar, mas dependerá da conclusão desses laudos médicos.
-
Novo comando na Petrobras sinaliza mudanças; o que esperar da gestão de Magda Chambriard
-
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
-
PSDB garante que Datena será candidato a prefeito de São Paulo pelo partido
-
Brasil e China fecham acordo para tentar interromper guerra da Rússia contra a Ucrânia
Deixe sua opinião