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A greve dos servidores federais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Curitiba continuará por tempo indeterminado. A decisão foi reafirmada em uma assembleia na tarde desta segunda-feira (22), na qual também foi feita uma avaliação do movimento. Sendo assim, os servidores seguiram a determinação do comando de greve nacional e não suspenderam a paralisação.

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social no estado do Paraná (SindiPrevsPR) disse que 60% dos servidores estão paralisados. Já o INSS afirmou que o atendimento está normalizado em quatro das seis agências de Curitiba e região. Apenas na agência Central da capital e na de São José dos Pinhais o atendimento ainda acontecia de forma parcial.

A assessoria de imprensa do INSS informou que alguns servidores federais ainda continuam em greve, mas grande parte deles já voltou ao trabalho. Para o órgão, a adesão à greve caiu, era de 10% dos servidores no início do movimento e agora gira em torno de 8%.

A presidente do sindicato, Jaqueline Mendes Gusmão, não reconhece esses números e disse que a mobilização no interior do estado também tem aumentado. Dessa forma, na terça-feira (23) serão feitas assembleias em Maringá e Campo Mourão para que os servidores dessas cidades decidam se irão entrar ou não em greve. Na quarta-feira (24) as reuniões serão em Ponta Grossa, Apucarana e Guarapuava, e ainda nessa semana acontecerá também em Jacarezinho. "A mobilização dos servidores dessas cidades só reforça a greve, que acontece em Curitiba, São José dos Pinhais, Londrina, Foz do Iguaçu e Cascavel", afirmou Jaqueline.

Reunião em Brasília

Na terça-feira haverá uma reunião, em Brasília, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores de Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) com dirigentes do INSS. No entanto, mesmo no caso de haver acordo, a greve não será suspensa de imediato. Segundo Jaqueline, assim como houve assembleia para iniciar a paralisação, tem que haver outra para que seja encerrada.

Liminar

Ainda não houve decisão sobre o recurso do sindicato à liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que proibia a greve e determinava multa de R$ 100 mil ao dia, caso a paralisação continuasse.

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