Brasília (Folhapress) O assessor jurídico da Câmara dos Deputados Marcos César Vasconcelos disse ontem que o documento tido como prova da participação de Severino Cavalcanti (PP-PE) na prorrogação do contrato de um restaurante na Câmara é falso. Para ele, nem a assinatura de Severino confere exatamente com outros documentos assinados pelo presidente da Casa.
Vasconcelos foi até à Polícia Federal ontem e entregou ao delegado Sérgio Menezes cerca de 50 documentos autenticados e assinados por Severino, em 2002, quando ele era primeiro-secretário.
De acordo com Vasconcelos, o documento dando garantias ao empresário Sebastião Augusto Buani de concessão do restaurante até 2005 foge aos padrões da Câmara. Vasconcelos pegou uma cópia da versão apresentada por Izeílton Carvalho, ex-gerente de Buani, e comparou com os 50 documentos entregues ao delegado.
"A assinatura (de Severino Cavalcanti) não é igual. O papel não está timbrado e datado. Não há o número do processo antes do começo do texto. Para mim, o documento apresentado por Buani é falso, mas quem tem de dizer isso é a perícia", afirmou o assessor.
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