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O líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), que na quinta-feira denunciou a entrada de assessores de deputados petistas na agência do Banco Rural em Brasília, também deverá se explicar à CPI dos Correios. Dois assessores do pefelista estão na lista de pessoas que visitaram a agência do Banco do Rural, instituição onde o publicitário Marcos Valério de Souza tem contas e na qual foram sacados R$ 21 milhões entre 2003 e 2005, segundo o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Na quinta-feira, Rodrigo Maia defendeu que todas as visitas sejam investigadas pela CPI.

- Até para que aqueles que tiverem respostas saiam do foco das investigações - disse Rodrigo Maia ao Globo.

Um dia antes de fazer a denúncia dos deputados petistas que tinham assessores na lista de pessoas que foram ao Banco Rural em Brasília, o líder do PFL enviou ao presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), um ofício reconhecendo que os servidores Jairo Antônio Gomes e Antônio de Souza Filho foram ao Banco Rural. Entre 2003 e 2005, os servidores de Rodrigo Maia teriam ido pelo menos 15 vezes ao banco. Em duas vezes as visitas dos assessores coincidem com datas de saques em dinheiro nas contas das empresas de Marcos Valério no Banco Rural, conforme relatório do Coaf. No dia 16 de julho de 2003, foram sacados R$ 150 mil e no dia 12 de agosto de 2004 foram sacados R$ 437 mil.

Para desvincular seus assessores de qualquer envolvimento com o pagamento de mensalão, o deputado anexou recibos de pagamentos feitos no Rural referentes a despesas com combustível no posto Megaverão. Os 20 recibos são do período de maio de 2003 a março de 2005.

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